O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) usou sua rede social para afirmar que o governo Lula ofereceu R$ 60 milhões em emendas do tipo RP2 (sigla para restos a pagar de anos anteriores) para parlamentares que aceitem retirar seus nomes do requerimento para instalação da CPMI sobre os atos de 8 de janeiro.

Recebi a informação de que emissários do gov Lula estão oferecendo R$ 60 milhões em emendas para quem retirar a assinatura do requerimento para instalação da CPMI do 8 de janeiro. Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva.

— Deputado Sanderson (@DepSanderson) March 6, 2023

 

“Recebi a informação de que emissários do (sic) gov Lula estão oferecendo R$ 60 milhões em emendas para quem retirar a assinatura do requerimento para instalação da CPMI do 8 de janeiro. Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva.”,

escreveu o deputado em seu Twitter.

 

Pressão contra CPMI
Como noticiou Oeste, aliados do governo Lula intensificaram nos últimos dias a pressão para barrar a instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. De autoria do deputado federal André Fernandes (PL-CE), o pedido da comissão foi protocolado na terça-feira 28, com a adesão de 189 deputados e 33 senadores.

Ainda na terça-feira,

o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), afirmou que está fazendo um esforço “muito grande” para convencer aqueles parlamentares que assinaram a CPMI “de forma desavisada” a retirar seu apoio em tempo. Zeca ainda disse que trabalha com a ajuda do deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Casa.

Até o momento,

a ostensiva do governo resultou no recuo de dois deputados: Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ).

Ambos retiraram as assinaturas na quarta-feira 1°.

No mesmo dia, a CPMI ganhou o apoio de outros dois senadores: Lucas Barreto (PSD-AP) e Dr. Samuel Araújo (PSD-RO)

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https://revistaoeste.com/politica/governo-ofereceu-r-60-mi-contra-nomes-na-cpmi-diz-deputado/