A festa de aniversário do advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha, no Lago Sul (DF), teve pancadaria e terminou na delegacia, com troca de acusações.

Luiz Gustavo fez uma festa de aniversário no sábado (27/7), na QI 3.

A comemoração acabou em violência na porta da mansão, por volta de 0h30 deste domingo (28/7).

O advogado é secretário jurídico do PRD; foi candidato a vice-governador do Distrito Federal nas eleições de 2022, na chapa encabeçada por Coronel Moreno (PTB); e atua como advogado do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Na delegacia, Luiz Gustavo e Érica Gonçalves de Brito, que estava na festa, trocaram acusações de agressões. Érica publicou vídeos nas redes sociais com hematomas no rosto e afirmou que Luiz Gustavo poderia tê-la “matado”.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada, e os envolvidos foram levados à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

Luiz Gustavo afirmou que, por volta de 0h30, foi abrir o portão para duas convidadas irem embora quando viu um carro transitando em alta velocidade.

Ele relatou ter pedido para a motorista, Érica, parar, mas o veículo se aproximou e, em seguida, desceram três mulheres do automóvel.

Segundo o anfitrião, Érica afirmou que correria naquela velocidade onde quisesse, o que deu início a “xingamentos mútuos”.

O homem acrescentou que as três mulheres foram “para cima”, deram tapas e rasgaram a roupa dele. No depoimento, afirmou ter alertado às mulheres que revidaria as agressões, depois deu um tapa no rosto de Érica, que teria caído no chão e cortado a testa.

Uma funcionária que estava trabalhando na festa de Luiz Gustavo confirmou a versão do advogado. Ela contou que Luiz Gustavo chamou a atenção das mulheres em relação à alta velocidade do carro e afirmou que as convidadas bateram no advogado, que pediu para elas pararem e, em seguida, deu um tapa em uma delas.

Por outro lado, Érica afirmou que Luiz Gustavo começou a fazer xingamentos por “ciúme”, uma vez que ela é amiga da noiva dele. Segundo a mulher, o advogado deu um “soco” na testa dela, que teria desmaiado em seguida.

Érica contou, no depoimento, que foi encaminhada ao Hospital de Base, onde levou três pontos na testa. A mulher negou ter xingado o advogado e afirmou ter pedido desculpas por causa da velocidade que dirigia na rua em que acontecia a festa.

A amiga de Érica reforçou o depoimento da colega e alegou que ele deu um “soco” em Érica e nela própria.

Por: Isadora Teixeira, Mirelle Pinheiro e Carlos Carone