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Quatro meses após primeiro registro, casos de IAAP somam 127
Avicultura comercial segue preservada. A novidade neste mês de outubro foi a detecção da presença do vírus em mamíferos aquáticos encontrados mortos em praias gaúchas.
Nos quatro meses decorridos desde 15 de maio passado, quando foi confirmado o primeiro foco de IAAP em ave silvestre no País, o número total de casos da doença soma 127, a maioria absoluta deles – 121 casos, 95% do total – envolvendo aves silvestres, em especial os Trinta Réis (Real, de Bando, de Bico Vermelho), responsáveis por mais de uma centena de focos.
A novidade neste mês de outubro foi a detecção da presença do vírus em mamíferos aquáticos encontrados mortos em praias gaúchas. Na primeira semana do mês haviam sido detectados dois casos, envolvendo não só o Leão Marinho da Patagônia, mas também o Lobo Marinho Sul Americano. Já na semana passada (dia 11) foi noticiada nova ocorrência do gênero, novamente com o Leão Marinho da Patagônia, resultando em três casos em mamíferos aquáticos.
Os três casos restantes envolvem criações de subsistência, o terceiro deles no município de Bonito, Mato Grosso do Sul, completando quatro semanas (28 dias) amanhã, dia 17. Paira, em relação a este caso, expectativa quanto à suspensão do embargo imposto pelo Japão aos produtos avícolas sul-mato-grossenses, como já havia ocorrido anteriormente com o Espírito Santo e Santa Catarina.
Observa-se, a respeito, que enquanto o embargo do Espírito Santo durou 44 dias, o de Santa Catarina durou 33 dias, perto de cinco semanas. Prevalecendo este último procedimento, o embargo de Mato Grosso do Sul será suspenso na semana que vem, eventualmente antes.
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