Quando chega agosto, após as férias, é comum as pessoas se preocuparem em iniciar um ciclo de vida saudável – começa a busca por dietas e pelas atividades físicas –, para compensar os excessos cometidos nas férias ou para recuperar o tempo perdido desde o início do ano.

Alimentação saudável aliada à prática de exercícios físicos são medidas recomendadas a todos que desejam levar uma vida equilibrada. Entretanto, a prática de atividades físicas sem a orientação profissional pode ter o efeito oposto, prejudicando a saúde de quem se arrisca sozinho.

Para largar o sedentarismo sem riscos, é importante contar com o apoio de quem sabe o que está fazendo.

Segundo o médico Túlio Rocha, neurocirurgião especialista em coluna, as articulações são as primeiras a sofrer com a prática de atividades físicas sem orientação de um profissional. Outros riscos são a tendinite e até problemas mais graves, como cardíacos e de pressão arterial.

Há ainda perigos para pessoas hipertensas ou diabéticas e os riscos de fraturas ou lesões musculares. A coluna também pode ser muito prejudicada.

Para evitar problemas deste tipo, é imprescindível que o aluno busque orientação médica antes de começar a se exercitar, aconselha o neurocirurgião.

Assim, o especialista poderá saber o estado físico e as condições do aluno. Medindo a pressão e os batimentos cardíacos, o profissional conhece o perfil de cada um, o que costuma ser complementado com uma conversa e exames de como colesterol e triglicérides, entre outros.

Medidas simples como esse tipo de consulta evitam problemas de saúde no futuro e oferecem segurança para a prática de exercícios físicos.

Certas atividades como musculação e exercícios aeróbicos precisam de prescrição, por isso, é importante que o professor converse com o aluno antes e entenda suas necessidades – antes de definir as séries de exercícios, os objetivos do aluno devem ser levados em conta: será que ele quer emagrecer, ganhar massa muscular ou a definir musculatura.