O deputado estadual Lucas Calil (MDB) lançou nesta última semana o movimento “Agrolivre”, com o propósito de dar voz ao setor agropecuário, que enfrenta os impactos da recente taxa do agro, debatida e aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Segundo Calil, as contribuições destinadas ao Fundeinfra – Fundo de Infraestrutura de Transportes e Mobilidade – recaem principalmente sobre os produtores de soja, cana-de-açúcar e carne bovina, que são os mais afetados pelo novo regramento.

Para o deputado, a criação da taxa foi uma medida necessária após a redução do ICMS promovida pelo Congresso anteriormente, o que sobrecarregou os estados e exigiu novas fontes de receita para manter a infraestrutura, com foco nas rodovias goianas.

A taxa do agro veio recompor as verbas para a infraestrutura, destacou.

Contudo, diante do atual cenário econômico de “saúde financeira” em Goiás, como classifica o parlamentar, ele defende a implementação do movimento “Agrolivre” para representar o setor em busca da não renovação da taxa, que está prevista para vigorar até dezembro de 2026.

A iniciativa é construída em parceria com entidades representativas do agronegócio.

Lucas Calil reforça a importância de apoio por parte dos demais parlamentares.

Eu chamo a atenção de cada um de vocês, e que cada um possa fazer sua parte em defesa do agro, que nesse momento passa por um momento difícil, concluiu.