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AGRONEGÓCIO PROTOCOLOS SANITÁRIOS

Ministério confirma que caso recente de vaca louca é atípico

Governador Ronaldo Caiado já havia chamado atenção para situação, ao criticar embargo de negociações com China

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira, 2, que o caso de mal da vaca louca descoberto no Pará se trata de um caso atípico, ou seja, sem risco de transmissão.

Essa possibilidade já era dada como real pelo ministério, que aguardou apenas o resultado dos exames para confirmar.

Por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente,

o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível,

afirmou o Mapa, em nota.

Os procedimentos para informar a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as autoridades da Chinesas já foram iniciados pelo governo brasileiro.

Na última semana, o Brasil havia suspendido a exportação de carne bovina à China após a confirmação do caso. A suspensão seguiu o protocolo sanitário entre os dois países e as vendas serão retomadas.

No fim da última semana, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) já havia defendido que a penalização não deveria ser feita em todo o país.

Não tem porquê a pecuária de Goiás ou de outros estados sofrerem esse corte por parte das importações.

Acho que foi uma atitude um pouco penosa a todos nós que sempre tivemos a China como grande parceiro, afirmou.

Na ocasião, Caiado pediu por medidas rápidas por parte do Governo Federal para mostrar à China que o caso foi uma situação isolada.

Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocados pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa.

As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja. Daí sua denominação científica, encefalite espongiforme bovina.

By: PH Mota
Com Agência Brasil

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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