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Uma vaca de US$ 4 milhões (R$ 21 milhões): veja como a tecnologia genética muda a pecuária do Brasil

Melhora da genética é vista como trampolim para levar a pecuária brasileira a um novo patamar, produzindo carne de qualidade sem desmatar biomas como a Amazônia e cortando a emissão de gases de efeito estufa

A conquista da Viatina-19, a vaca nelore brasileira que entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes, como a fêmea bovina mais valiosa do mundo após ser vendida por quase US$ 4 milhões (R$ 21 milhões), atraiu holofotes internacionais para a pecuária brasileira.

Embora casos como o dela ainda sejam exceções, pecuaristas e empresas do setor investem cada vez mais em tecnologia genética para produzir animais com alta capacidade de ganho de peso, indo para o abate em tempo cada vez menor

A nelore campeã pesa mais de uma tonelada e resulta de fortes investimentos em seleção, não apenas para ganhar características marcantes, como a rápida aquisição de massa corporal, alta fertilidade e precocidade, mas também para transmitir essas características para os filhos. Óvulos e sêmen de bovinos como ela são disputados a preço de ouro nos leilões da raça, que mantêm um concorrido calendário pelo país.

Evolução
Uma vaca Nelore nascida no Brasil é considerada a vaca mais cara o mundo vendida em leilão, segundo o Guiness World Records.

Ela está avaliada em mais de US$ 4 milhões. Como a propriedade da vaca mudou de mãos, seu valor continuou a aumentar’

A melhora da genética bovina no Brasil, que detém o maior rebanho do mundo, com 234 milhões de cabeça, e lidera as exportações mundiais de carne, é vista como o trampolim que pode levar a pecuária brasileira a um novo patamar, produzindo carne de qualidade sem desmatar biomas como a Amazônia e cortando fortemente e emissão de gases de efeito estufa.

Mas até que ponto um animal tecnicamente melhorado se adapta às condições da pecuária brasileira, de animais criados em campo, muitas vezes em pastos degradados?

Para o pesquisador Rodrigo da Costa Gomes, da Embrapa Gado de Corte,

o melhoramento genético dos rebanhos é um dos pilares da evolução da pecuária brasileira, mas deve seguir junto com nutrição, saúde, manejo e gestão, e as biotécnicas reprodutivas como a inseminação artificial em tempo fixo, conhecida pela sigla IATF.

Isso tem permitido que a genética de animais como a Viatina possa estar ao alcance de todos os produtores, inclusive os médios e pequenos. Com a grande disponibilidade de reprodutores e matrizes elite, a IATF permitiu a ‘democratização’ da genética no Brasil, disse.

Com a grande disponibilidade de reprodutores e matrizes elite, a IATF permitiu a ‘democratização’ da genética no Brasil

Rodrigo da Costa Gomes        Pesquisador da Embrapa Gado de Corte

Mesmo o pequeno produtor, segundo ele, tem a oportunidade de acesso a essa técnica e a uma genética superior por meio de programas disponíveis gratuitamente por instituições que atuam na assistência técnica e extensão rural, como o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), o Sebrae e os órgãos estaduais de extensão rural.

Gomes explica que a lógica do melhoramento genético segue uma hierarquia, como numa pirâmide. No topo estão os rebanhos de elite, normalmente com o que há de mais avançado em material genético e processos de melhoramento.

Em seguida, está um extrato do rebanho que serve de multiplicador desta genética elite, produzindo, em escala maior, reprodutores e matrizes que serão disponibilizados, de forma mais acessível, à base da pirâmide, onde está o rebanho comercial que produz animais para abate e produção de carne.

A Viatina-19 está inserida em um contexto de mercado em que se valoriza, principalmente, aspectos raciais e de beleza.

Não necessariamente ela será utilizada nesta lógica que permite a genética de elite ser multiplicada e utilizada para evoluir a produção de carne bovina.

Isto dependerá de sua capacidade em melhorar atributos que são essenciais para a eficiência da pecuária de corte, como funcionalidade, fertilidade, precocidade de abate e qualidade da carne, disse.

Monta natural predomina

No Brasil, quase 80% das vacas ainda são cobertas por monta natural (sem interferência do homem), mas a inseminação artificial e fertilização in vitro cresceram de forma significativa nos últimos anos.

Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), dos 5.570 municípios brasileiros, 4.549 já realizam inseminação artificial em bovinos. Em 2023, o país obteve 24,7 milhões de doses de sêmen, dos quais 6,3 milhões foram importados.

O Brasil é o país que mais faz fertilizações in vitro no mundo e este ano abriu 15 novos mercados para a exportação de sêmen e embriões bovinos, com a abertura comercial de cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEE) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão. É um mercado que se expande, à medida em que a carne brasileira cresce no gosto de consumidores internacionais.

Produtora de genética bovina, a Seleon Biotecnologia, sediada em Itatinga, interior de São Paulo, planeja investir R$ 50 milhões em cinco anos para ampliar a capacidade de seus laboratórios e de alojamento de animais, bem como na produção de grãos para silagem, capacitação profissional e possíveis aquisições sinérgicas ao projeto. Touros das principais centrais de vendas de sêmen do País estão em coleta ou avaliação em suas instalações.

Genética bovina

O Brasil é o país que mais faz fertilizações in vitro no mundo e este ano abriu 15 novos mercados para a exportação de sêmen e embriões bovinos

Conforme o empresário Bruno Grubisich, dono da Seleon, o setor está sendo impulsionado pela crescente adoção de biotecnologias reprodutivas, como a IATF, que já representa 20% do rebanho de fêmeas em idade reprodutiva. Atualmente, a Seleon opera próxima da capacidade máxima, de 400 touros em serviço. Destes, mais de 100 são importados.

A empresa exporta sêmen para mais de 30 países.

Segundo Grubisich, são clientes interessados em obter a genética bovina brasileira.

Para celebrar os dez anos da empresa, o empresário encomendou ao artista plástico Rafael Brancatelli, a escultura de um touro semelhante àquela que ganhou notoriedade ao ser instalada na Bolsa de Valores (B3) de São Paulo e que ficou conhecida como “Touro de Ouro”.

O touro da Seleon tem a cor verde, simbolizando a pujança do setor e os avanços da pecuária nacional em direção à sustentabilidade, segundo o empresário.

A IATF é altamente eficiente na sincronização do ciclo estral (cio e ovulação) das vacas e novilhas, aumentando as chances de concepção em 54%, em média, já no primeiro uso da técnica em rebanhos de corte

Gabriel Sandoval
Médico veterinário e gerente de marketing da GlobalGen

Para o médico veterinário Gabriel Sandoval, gerente de marketing da GlobalGen, a IATF contribui para aumentar a eficiência reprodutiva e a produtividade dos rebanhos. A técnica permite o uso de sêmen de touros geneticamente superiores aos usados comumente na monta natural, o que resulta na melhora gradual do rebanho de geração em geração.

A IATF é altamente eficiente na sincronização do ciclo estral (cio e ovulação) das vacas e novilhas, aumentando as chances de concepção em 54%, em média, já no primeiro uso da técnica em rebanhos de corte, explicou.

Para sincronizar a ovulação, são usados fármacos hormonais em dias e horários pré-determinados, possibilitando mais vacas prenhas já no início da estação reprodutiva.

Ele lembra que, na monta natural, a vaca emprenha “quando ela quer”, ou seja, é totalmente dependente de fatores hormonais próprios, estado nutricional e condições reprodutivas.

Com a sincronização do cio, segundo ele,

as vacas podem ser inseminadas em um período fixo, resultando em uniformidade nos partos e diminuição do intervalo entre eles, encurtando o ciclo reprodutivo.

Para se ter uma ideia, na década de 90, um boi gordo era abatido em média aos 36 meses.

Hoje, é abatido aos 24 meses, o que é uma evolução tecnológica importante. No caso das fêmeas nascidas por IATF, pode-se obter animais precoces, que vão emprenhar mais cedo e ter sua idade ao primeiro parto reduzida, produzindo um maior número de bezerros ao longo de sua vida produtiva.

A técnica permite a previsibilidade dos períodos de parto e os produtores podem planejar melhor a produção de leite ou carne, facilitando a logística e a gestão do rebanho. Com maior eficiência reprodutiva e produção mais uniforme, eles podem obter aumento na rentabilidade e maior qualidade no produto final.

Além disso, segundo Sandoval, a IATF permite o uso de sêmens testados e livres de doenças, reduzindo o risco para a saúde do rebanho.

Atualmente, 23% das fêmeas aptas à reprodução no Brasil são inseminadas e, destas, cerca de 93% por meio da IATF.

Os 77% restantes são cobertos em monta natural, por meio de touros de vários criatórios, quase sempre não registrados em associações de raça, portanto sem participar de melhoramento genético.

Os filhos destes touros comerciais nem sempre promovem o mesmo ganho genético quando comparados a touros que são melhoradores da genética, resultando em animais menos precoces e produtivos, disse.

O veterinário lembra que os animais geneticamente superiores também são mais exigentes de cuidados e atenção em relação ao manejo nutricional e sanitário para que possam expressar todas as suas características produtivas.

Para cobrir um universo de 90 milhões de matrizes, precisamos de 3 milhões de touros e isso gera a necessidade de uma reposição anual de 600 mil touros por ano

Pietro Baruselli
Professor do Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da USP

A GlobalGen, empresa do segmento veterinário especializada em reprodução com foco em IATF, é uma joint venture fruto de parceria entre a holding americana ReproGen e a empresa brasileira UCBVet Saúde Animal.

A empresa, que tem parcerias com a Sociedade Brasileira de Transferências de Embriões (SBTE), Asbia e Esalq/USP, registrou, desde o início de sua operação comercial, em 2016, mais de 10 milhões de sincronizações.

Para o professor Pietro Baruselli, do Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, a inseminação artificial é um caminho sem volta.

Mais de 90% das inseminações de matrizes bovinas no Brasil são associadas à IATF.

Isso nos fez passar de um porcentual de 5% para 20% de matrizes inseminadas, o que ainda é pouco, mas é quatro vezes mais do que inseminávamos há 20 anos.

Segundo ele, essa tecnologia facilitou o emprego da inseminação artificial, porque não é necessário verificar o cio da fêmea, o que é complexo.

Hoje a gente programa o cio e insemina no dia programado com uma eficiência maior do que a própria monta natural.

Ele lembra que 80% dos bezerros ainda são produzidos por monta natural, por touros que não apresentam avaliação genética.

Para cobrir um universo de 90 milhões de matrizes, precisamos de 3 milhões de touros e isso gera a necessidade de uma reposição anual de 600 mil touros por ano.

Aí entram os touros de pouca avaliação genética. Portanto, ainda temos cerca de oito em dez fêmeas para cobrir, e a tecnologia melhora a eficiência e a genética para isso.

Baruselli explica que, na inseminação artificial, o foco está na multiplicação da genética do macho.

Na transferência de embriões, multiplic amos a genética da fêmea e do macho.

Essas vacas de alto valor genético associado ao também alto valor econômico, elas trazem no máximo um bezerro por ano, mas a gente hoje tem tecnologia para colher o óvulo dela, fertilizar com o sêmen dos melhores touros e produzir uma grande quantidade de embriões daquela fêmea, multiplicando também a genética materna.

O professor explica que, com a transferência de embriões, dobra-se a intensidade de seleção por colocar a fêmea no modelo de ganho genético.

São ferramentas que estão contribuindo para que o rebanho brasileiro acelere rapidamente a qualidade genética para produzir animais com ciclo

mais curto, com menos necessidade de utilização de terra e criando uma pecuária mais sustentável.

Hoje o Brasil está na liderança nesse setor.

Métodos de reprodução em bovinos:

● Monta natural: É a técnica de acasalamento mais natural. O touro é mantido com a vaca durante o ano todo ou durante o período de estação da monta. Gera custos mínimos, mas tem limitações devido à ausência de controle zootécnico. No caso da monta natural controlada, as vacas são expostas ao touro quando apresentam cio, o que melhora o controle.

● Inseminação artificial: Consiste na deposição do sêmen coletado do reprodutor mecanicamente no interior do útero da vaca. Possibilita adquirir sêmen de touros comprovados em centrais genéticas.

● Inseminação artificial em tempo fixo: Utiliza fármacos para induzir o estro (cio e ovulação) das vacas concentrando em um mesmo período para fazer a inseminação artificial. É um método eficiente para o planejamento da produção, mas exige mão de obra especializada.

● Fertilização in vitro: Os oócitos (célula reprodutora feminina) são aspirados de uma vaca e fecundados em laboratório por espermatozóides contidos no sêmen de um touro. Os embriões originados desse processo são transferidos a uma fêmea reprodutora.

Genética ambulante

A Viatina-19 pertence a um condomínio de produtores formado pela Casa Branca Agropastoril, Agropecuária Napemo e Nelore HRO. Ela é duas vezes mais pesada que uma vaca adulta média, com 1.100 kg de peso total, e tem o fenótipo característico do nelore, com a pelagem totalmente branca, o perfil retilíneo e as orelhas curtas. Nos últimos 12 meses, ela vendeu prenhezes, óvulos e bezerra ao pé por R$ 6,8 milhões.

Animais da classe dela dificilmente têm um dono só. A propriedade é compartilhada, assim como os lucros obtidos com a venda de sêmen e embriões. A inseminação artificial, tecnologia que está em forte crescimento nos campos brasileiros, se incumbe de criar embriões implantados em vacas substitutas também selecionadas que vão gerar os filhotes com as características desejadas.

A Viatina chegou à idade reprodutiva com apenas três anos e teve os óvulos coletados e implantados em uma vaca substituta. Os bezerros, filhos dela, prometem boa performance. A vaca é um banco genético ambulante. Ela se paga com a venda de prenhezes, que são embriões fecundados por reprodutores provados da raça nelore, implantados em mães de aluguel, ou com a comercialização dos óvulos retirados da vaca para fertilização in vitro.

Como o gado nelore, mais adaptado às condições de nossos pastos, também se adaptou aos protocolos de alimentação no cocho, os confinamentos com animais da raça e de origem europeia se expandem pelo País. A MGF Agropecuária, grupo formado por seis confinamentos espalhados pelos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, deve fechar o ano com 211 mil cabeças tratadas a cocho. Desde a fundação, há 16 anos, já são 2,5 milhões de animais confinados.

Manter saudável um rebanho tão grande concentrado em pouco espaço requer tecnologia: a pesagem é feita com câmera 3D, identificação eletrônica dos animais em nuvem e pesquisa sobre eficiência alimentar com uso de cochos eletrônicos ligados à rede de computadores.

A MGF testa uma pesquisa com a exposição dos animais a luz ultravioleta durante parte da noite para avaliar o impacto do consumo e ganho de peso, como é feito na avicultura.

Os pecuaristas recebem bonificações pela qualidade da carne e carcaça dos bois alojados, certificados por categoria: boi Europa (para exportação de carne à União Europeia), carne Angus certificada, novilho precoce MS e carne orgânica do Pantanal. Na última categoria, um criador da região obteve uma bonificação adicional de R$ 100 por animal.

A MFG funciona como o chamado ‘boitel’, hotel para bois, onde o serviço terceirizado de engorda é cobrado por diária, arroba produzida ou consumo de matéria seca. Quanto melhor a genética do animal, maior e mais rápido é o ganho de peso durante o período de 100 a 120 dias de confinamento.

No contexto atual, em que a pecuária vive um período de preços baixos, confinar bois pode ser uma aposta para ter o animal pronto quando houver a retomada nas cotações, o que é esperado para o final deste ano ou início do próximo.

Um dos maiores problemas dos confinamentos, a emissão concentrada de gases de efeito estufa, está sendo mitigado pela MFG com o fornecimento de um suplemento alimentar feito de extratos vegetais à base de taninos e saponinas que reduz as emissões entéricas dos animais. Em três anos, cerca de 23 mil toneladas de equivalente-carbono deixaram de ser emitidas sem perda na produção dos animais.

A agropecuária brasileira responde diretamente por 28% das emissões de gases de efeito estufa no País e o segmento pecuária representa cerca de 70% dessas emissões, segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG).

Os gases provêm do manejo dos dejetos dos bovinos e da chamada fermentação entérica, ou seja, o arroto do animal ao ruminar.

Para Gomes, da Embrapa, o melhoramento genético não tem relação com o uso de confinamentos no Brasil. “O processo de melhoramento genético de gado de corte no Brasil é majoritariamente realizado a pasto, respeitando os desafios e limitações impostos por esse regime. Há uma preocupação clara dos criatórios e programas de melhoramento genético de que os programas sejam funcionais e produtivos a pasto”, disse.

Desmatar para a atividade pecuária é uma exceção no Brasil,

já que a maior parte da produção de carne bovina é realizada em áreas já abertas há anos.

O grande desafio do produtor reside em ter renda para se sustentar e conseguir lidar com as variações climáticas, escassez de pessoas para trabalhar no campo e as incertezas de mercado.”

Rodrigo da Costa Gomes
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte

Segundo o pesquisador, a genética contribui para reduzir o impacto ambiental e a emissão de gases, que são problemas da pecuária.

Desmatar para a atividade pecuária é uma exceção no Brasil, já que a maior parte da produção de carne bovina é realizada em áreas já abertas há anos.

O grande desafio do produtor reside em ter renda para se sustentar e conseguir lidar com as variações climáticas, escassez de pessoas para trabalhar no campo e as incertezas de mercado.

Ele avalia que as emissões de gases,

apesar de serem pequenas em comparação com outras atividades econômicas, podem ser reduzidas com as técnicas que permitem o aumento da fertilidade do rebanho de cria.

Com mais fertilidade, um número menor de vacas é necessário para a produção de bezerros que vão para engorda. Menos vacas equivale a menor emissão de gases.

O aumento no ganho de peso na engorda também reflete diretamente nas emissões, já que o rebanho de engorda precisa de menos tempo para alcançar o peso do abate, segundo ele.

Também é possível melhorar a capacidade com que o rebanho converte o alimento que consome em carne, reduzindo a quantidade de ração, suplementos e área de pastagem necessária para a pecuária.

As pesquisas já demonstraram que há uma redução significativa na emissão de gases de efeito estufa como resultado desta maior eficiência de conversão, disse.

Ele lembrou que tudo isso também pode aumentar a lucratividade do produtor, o que gera o que chamou de uma relação  ganha ganha. /COM AP

REPORTAGEM: JOSÉ MARIA TOMAZELA;

EDITOR DE ECONOMIA: ALEXANDRE CALAIS;

EDITORA-ADJUNTA DE ECONOMIA: RENEE PEREIRA;

EDITORA DE INFOGRAFIA: REGINA ELISABETH SILVA;

EDITORES-ASSISTENTES DE INFOGRAFIA: ADRIANO ARAUJO E WILLIAM MARIOTTO;

ILUSTRAÇÃO: MARCOS MÜLLER;

DESIGNER MULTIMÍDIA: LUCAS ALMEIDA.

Escultura do boi verde da Seleon: referência à pecuária sustentável do futuro • SELEON/DIVULGAÇÃO
Gado em confinamento nas unidades da MFG: baixa emissão de gases • MGF/DIVULGAÇÃO
Trabalhadores da GlobalGen trabalham com material genético • GLOBALGEN/DIVULGAÇÃO
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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