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Líderes estrangeiros disputam desesperadamente convite para a posse de Trump

'Eles estão todos ficando loucos'

Um grupo de líderes estrangeiros está desesperadamente tentando receber um cobiçado convite para a posse do presidente eleito Trump no final deste mês.

Por costume, líderes estrangeiros não comparecem às inaugurações de presidentes dos EUA, mas Trump jogou esse precedente pela janela, dando início à confusão após convidar o presidente chinês Xi Jinping para a cerimônia de 20 de janeiro. Xi já recusou a oferta, com um emissário de alto escalão esperado para comparecer em seu lugar.

Mas muitos outros estão sobrecarregando as linhas telefônicas com seus agentes em Washington DC — exigindo acesso, disseram fontes ao The Post.

Eles estão todos ficando loucos.

Chile, Peru, Nigéria, Moçambique, disse um agente estrangeiro registrado, que acrescentou que os líderes estavam ansiosos para comparecer.

Para a maioria, a resposta provavelmente é não.

Eu digo a verdade aos meus clientes.

Vocês não vão poder ir.

Se vocês forem da Costa Rica, não tem como ser convidado para essa inauguração.

Qual é o valor agregado?

Vocês não estão trazendo negócios ou grandes empresas do seu país.

Trump será empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro na fachada oeste do edifício do Capitólio.

O presidente da Suprema Corte, John Roberts, administrará o juramento de posse ao meio-dia.

Uma nevasca de bailes e festas descerá sobre Washington enquanto a nação celebra a transferência pacífica do poder — um conceito estranho para muitos dos líderes que agora disputam um convite.

Assim como os ricos cidadãos e corporações americanos que agora estão fazendo fila para doar ao fundo inaugural de Trump — que agora tem mais de US$ 170 milhões em seus cofres — os líderes estrangeiros são movidos por seus interesses únicos e pelo desejo de levar suas questões ao novo governo e seus aliados.

O presidente nigeriano Bola Ahmed Tinubu, por exemplo, provavelmente está atrás de assistência de segurança na problemática região norte de seu país e investimento econômico no sul, mais estável, disse uma fonte.

Trump também convidou líderes próximos a ele politicamente — e ideologicamente.

A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni disse que foi convidada e tentaria comparecer.

O argentino Javier Milei foi convidado e planeja ir.

Nayib Bukele, de El Salvador — que mudou o rumo da nação ao reprimir a violência de gangues — também foi convidado, assim como o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Outro líder mundial que tem feito propostas furiosas é o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky — que expressou publicamente interesse em querer ir também.

Trump não convidou formalmente o líder ucraniano em apuros, mas disse no mês passado que “se ele gostaria de vir, eu gostaria de tê-lo”.

Há pessoas ao redor [de Zelensky] tentando conseguir um convite para ele por diferentes meios. . . .

Eles estão abordando aliados de Trump, disse uma fonte de Trump familiarizada com o assunto.

 

Há um forte interesse por causa da agitação internacional que ocorreu nos últimos quatro anos.

Muitos líderes mundiais estão querendo chegar até ele primeiro para que possam compartilhar suas vozes para ajudar a mudar como Trump responde a algumas dessas crises no cenário internacional,

disse Bryan Lanza, um ex-assessor sênior da campanha de Trump, que agora trabalha como consultor externo.

Por:  Jon Levine

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NEW YORK POST

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[caption id="attachment_178485" align="alignnone" width="1024"] A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni disse que foi convidada e tentaria comparecer.
REUTERS[/caption] [caption id="attachment_178486" align="alignnone" width="1024"] O novo presidente da Argentina, Javier Milei, também disse que estará presente.
REUTERS[/caption]
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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