Pires é ré em um caso de sequestro, tortura e agressão contra uma suposta amante de seu marido, crimes ocorridos em 2014 com a participação de sua sogra como cúmplice.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), a vítima foi surpreendida em frente à sua residência e levada em um veículo.

A partir daí, iniciaram-se sessões de tortura e agressão, documentadas em fotos e vídeos pela influenciadora.

Kelly Pires e sua sogra ainda ligaram para a mãe da vítima, permitindo que ela ouvisse os gritos de socorro da filha durante o suplício.

A situação só chegou ao fim quando o veículo foi interceptado pela Polícia Militar (PM).

Na época, a influenciadora digital, sua sogra e uma terceira pessoa envolvida foram presas, mas liberadas após pagamento de fiança.

Em uma audiência realizada em 12 de março último, a defesa solicitou ao juiz Samuel João Martins o reconhecimento da prescrição virtual.

No entanto, o MPGO se opôs à solicitação, e o magistrado decidiu indeferi-la.