visinhança e a Sniper Front
Irã, China e Rússia se unem com mais 10 nações na Venezuela
Para realizarem exercícios de guerra na América Latina
Irã, Rússia e China estão se preparando para realizar uma série de massivos exercícios de guerra na América Latina em uma demonstração de força.
A notícia
vem de um relatório do The Center for a Secure Free Society que diz:
“Em meados de agosto, a Venezuela sediará a competição “Sniper Frontier”
com a participação da Rússia, Irã e militares da China, além de pelo menos 10 outras nações”.
Os países da aliança
Venezuela, Rússia, Irã e China, chamados de VRIC, participarão da edição de 2022 dos Jogos Internacionais do Exército, organizados pela Rússia e sediados por vários países desde sua criação em 2015. O exercício fará com que a Venezuela busque fortalecer os laços com aliados do Leste em meio à tensão com o Oeste, e em particular, os Estados Unidos.
A Venezuela,
sob a liderança do presidente, Nicolás Maduro, sediará os jogos de guerra em meados de agosto, de acordo com um relatório do Center for a Secure Free Society, um think tank que rastreia regimes considerados “hostis”.
Junto com outras 10 nações, Rússia, China e Irã moverão suas forças armadas para o Hemisfério Ocidental para exercícios de guerra que
“colocarão ativos militares avançados na América Latina e no Caribe”. “As nações VRIC (Venezuela, Rússia, Irã e China) estão se preparando para fazer uma declaração em voz alta de que a região está pronta para abraçar a força multipolar.”
Os Estados Unidos
impuseram uma série de sanções a todos os quatro membros da comunidade VRIC, levando os membros a se unirem para resistir à pressão de Washington. Irã, China e Rússia realizaram três exercícios militares conjuntos separados no Golfo Pérsico e no Oceano Índico nos últimos anos, demonstrando maior cooperação entre o trio.
Falando da necessidade
de combater o domínio hegemônico dos EUA, o presidente russo, Vladimir Putin, disse: “Há um ano e meio, falando no fórum de Davos, mais uma vez enfatizei que a Era da Ordem Mundial Unipolar acabou…. apesar de todas as tentativas de salvá-lo, preservá-lo por todos os meios possíveis, (…)
Quando venceram a Guerra Fria,
os Estados Unidos se declararam representantes do próprio Deus na terra, pessoas que não têm responsabilidades – apenas interesses, (..) Eles aparentemente não perceberam que novos centros de energia surgiram e estão ficando cada vez mais altos.”
O Irã,
por sua vez, fortaleceu os laços com parceiros globais. Um recente acordo, de 25 anos com a China, fez com que Pequim investisse US$ 600 bilhões (£ 502 bilhões) no Irã em troca de um subsídio de 33% sobre o petróleo iraniano durante a vigência do acordo. Incluído, no investimento, estarão contribuições significativas para infraestruturas como portos, estradas, redes ferroviárias e aeroportos. Além disso, Teerã e Pequim construirão laços militares mais estreitos, como já demonstrado nos numerosos exercícios e exercícios conjuntos.
O Irã também
construiu laços com a Venezuela, tendo assinado um acordo de longo prazo com Caracas durante a recente visita do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao Irã. O acordo de parceria inclui cooperação nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, petróleo e gás, petroquímica, turismo e cultura. Falando do acordo, o presidente iraniano Ebrahim Raeisi disse:
“A República Islâmica do Irã sempre buscou relações com países independentes em sua política externa, e a Venezuela resistiu às sanções dos inimigos e do imperialismo e mostrou resistência exemplar”.
À luz da atual crise
de energia na Europa, Irã e Catar se ofereceram para abastecer o continente, no entanto, os atuais desafios logísticos e de infraestrutura dificultam a oferta.
Fonte: Express Uk, Free Beacon
By: Barbara Martinelli
Formada em Administração e mestranda de Política Internacional pela PUC Rio. Especializada em resolução de conflitos mundiais e geopolítica. Colunista freelancer para o site Hoje no Mundo Militar.
Link original da matéria:
https://hojenomundomilitar.com.br/ira-china-e-russia-se-unem-com-mais-10-nacoes-na-venezuela-para-realizar-exercicios-de-guerra-na-america-latina/
https://youtu.be/oKittUGWnnk
A Venezuela, sob a liderança do presidente, Nicolás Maduro, sediará os jogos de guerra em meados de agosto, de acordo com um relatório do Center for a Secure Free Society[/caption]



