processo se arrasta desde 2020,
YouTube pagará 4,3 milhões de dólares em ação envolvendo vídeos violentos
Em processo semelhante, Facebook também precisou pagar 85 milhões de dólares
Para encerrar um processo envolvendo a moderação de conteúdos violentos e nocivos psicologicamente, o YouTube fechou o acordo de 4,3 milhões de dólares em reparação de danos.
A ação judicial
tem foco na saúde mental debilitada de colaboradores que trabalhavam na companhia, desde 2016, e eram responsáveis por moderar e filtrar conteúdos de extrema sensibilidade, recorrentemente enviados por usuário à plataforma.
O processo se arrasta
desde 2020, em ação coletiva movida no estado da Califórnia (EUA), com relatos de transtorno pós-traumático e casos graves de ansiedade com a visualização de conteúdos envolvendo cenas brutais, desde canibalismo à mutilação. Os denunciantes, identificados no pseudônimo no pseudônimo de “Jane Doe”, acusaram o YouTube de negligência no tratamento dos colaboradores .
A companhia de compartilhamento de vídeo, até então, negava o descaso.
Além do valor milionário,
o acordo, proposto na última terça-feira, 12, exige ao YouTube providências em serviços de aconselhamento psicológicos e grupos de apoio para as pessoas que trabalham na filtragem de vídeos violentos. Um outro ponto de ser proibir a companhia de obrigar os moderadores a firmar acordos de confidencialidade — no caso de discussão de assuntos de trabalho com psicólogos e conselheiros.
O caso envolvendo a companhia do grupo Alphabet, dono do Google e do YouTube, tem outros precedentes.
Em 2021,
em processo semelhante, um acordo judicial no valor de 85 milhões de dólares foi tratado entre o Facebook e aproximadamente 10.000 moderadores de conteúdo, por danos psicológicos.
By: Renan Monteiro




