Global Health Service Monitor
Vacinação deveria ser obrigatória para sete em cada dez brasileiros
No Brasil, 78% dos entrevistados acreditam que demoram muito para marcar consultas médicas.
A pesquisa ‘Monitor Global dos Serviços de Saúde’, realizada pela Ipsos, revelou dados acerca da população mundial e suas ponderações.
No Brasil,
72% dos cidadãos acreditam que a vacinação contra doenças infecciosas deveria ser obrigatória no país.
O número é superior a média global, de 59%.
Embora alto, os números do país vêm diminuindo ano após ano. Em 2021, 77% dos entrevistados eram a favor da vacinação obrigatória.
Emirados Árabes Unidos
e a Indonésia lideram o levantamento com 78%. Curiosamente, México, Argentina, Peru, Colômbia e Chile estão com mais de 70% de aprovação em tornar a vacinação obrigatória, sinalizando a força da confiança nas vacinas na região.
Em compensação,
em Portugal, apenas 38% dos entrevistados consideram que a vacinação contra doenças infecciosas deveria ser obrigatória.
O resultado coloca os portugueses na última colocação do ranking, entre os 34 países participantes, atrás inclusive de outros países com fortes movimentos anti-vax como Estados Unidos (43%) e Alemanha (52%).
Outras respostas
Além das vacinas, os entrevistados também foram perguntados sobre a eficiência do sistema público de saúde em seus respectivos países. No Brasil, 78% dos entrevistados acreditam que demoram muito para marcar consultas médicas.
A média global é de 64%.
Portugal lidera o ranking, com 88%, seguido pela Hungria (86%) e Peru (81%).
Do outro lado do ranking está a Suíça, com 34%.
Para 67% dos brasileiros,
o sistema de saúde é altamente sobrecarregado.
Os Portugueses voltaram a liderar esta insatisfação, com 87% de concordância, seguido pelos britânicos (83%) e suecos (82%).
Além disso,
80% dos entrevistados brasileiros acreditam que a maioria da população não tem condições de pagar por bons tratamentos de saúde. A média global é de 61%.
A África do Sul, com 85%, lidera a visão negativa quanto aos custos dos tratamentos.
Já Suécia e Coreia do Sul são os dois que menos veem os custos altos (ambos 24%).
A pesquisa ‘Global Health Service Monitor’ foi realizada pela Ipsos entre os dias 22 de julho e 5 de agosto de 2022, com 23.507 entrevistados, em 34 países.




