O grande arremate da ditadura
PEC da Gastança começa a tramitar no Senado
Relator-geral do Orçamento de 2023 quer aprovar a proposta até 10 de dezembro deste ano

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança conseguiu 28 assinaturas para começar a tramitar no Senado Federal.
A informação foi confirmada
pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento 2023, nesta terça-feira, 29. Agora, a proposta também ganhou um número: PEC 32/2022.
“Continuaremos as negociações para aprovarmos a proposta o mais rápido possível”, declarou Castro.
“Sem a PEC, não teremos dinheiro, por exemplo, para a rede pública de saúde,
para o programa Farmácia Popular, para a compra de vacinas, para a educação, em todos os níveis,
para merenda escolar, para quase nada.”
Protocolada na segunda-feira 28 pela
equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT), a proposta precisava de 27 assinaturas para iniciar a tramitação.
A PEC fixa o valor do Auxílio Brasil,
futuro Bolsa Família, em R$ 600, mais R$ 150 por criança de até 6 anos.
O texto prevê que R$ 175 bilhões fiquem fora do teto de gastos.
Se aprovada, a PEC será válida entre 2023 e 2026.
O grupo de Lula havia dito que seriam necessários entre R$ 100 bilhões e R$ 200 bilhões para pagar os programas de assistência social.
Na quinta-feira 24,
o senador disse que, para conseguir focar na elaboração do Orçamento de 2023, a PEC precisaria ser aprovada no Senado e na Câmara até 10 de dezembro deste ano.
By: Rute Moraes
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