Com o passar do tempo, o corpo humano começa a diminuir a produção de alguns hormônios e enzimas. A coenzima Q10, por exemplo, tem seus níveis de produção reduzidos a partir dos 30 anos. Também chamada de ubiquinona, ela ajuda na produção de energia para o corpo, aliviando o cansaço e melhorando a disposição física e mental.

“A Q10 possui vários propriedades antioxidantes, também protege o coração e fortalece o sistema imunológico”, afirma o endocrinologista Bruno Babetto, da clínica Tivolly, em Brasília.

A coenzima Q10 também costuma estar em déficit em pacientes que tratam dislipidemias, como colesterol e triglicerídeos altos no sangue. Pacientes com carência da substância também podem sentir fadiga, dores musculares e problemas cardíacos.

Outra propriedade da coenzima Q10 é aumentar a oxigenação do cérebro. Sem ela, é comum que ocorram dores de cabeça e lapsos de memória.

Sintomas e sinais

O endocrinologista Bruno Babetto explica que os sintomas da carência da coenzima Q10 são inespecíficos, mas alguns sinais podem orientar o profissional de saúde na prescrição de suplementos:

• Dores de cabeça;
• Desequilíbrio dos níveis de glicose, pois a enzima aumenta a sensibilidade das células ao açúcar. Sem ela, as células ficam resistente à glicose;
• Cansaço contínuo;
• Falta de memória e concentração.

Como repor

Com o declínio da produção pelo organismo, é interessante que o paciente busque outras formas de suprir o baixo nível da coenzima Q10. A substância está presente nas carnes bovinas, no frango e em peixes vermelhos, como o atum e o salmão. Espinafre e couve também são ricos em coenzima Q10, bem como oleaginosas.

A suplementação por cápsulas é indicada caso o paciente não consiga ter uma alimentação equilibrada.