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Paciente em tratamento de câncer fica com língua preta e peluda

Reação rara a antibiótico usado pela mulher para aliviar os efeitos da quimioterapia é a responsável pelo sintoma incomum na língua

Médicos japoneses relataram, em artigo publicado em abril na revista científica British Medical Journal (BMJ) Case Reports, o caso de uma paciente de 60 anos que ficou com a língua preta e peluda durante o tratamento oncológico.

A mulher tomava um antibiótico para lidar com os efeitos da quimioterapia e, além do problema doloroso na língua, também apresentava a pele do rosto acinzentada. Ela tratava um câncer retal há 14 meses antes dos sintomas aparecerem.

A paciente foi diagnosticada com língua negra pilosa, uma síndrome que acontece geralmente pela higiene oral mal feita ou uso de tabaco. No caso dela, o antibiótico mudou os níveis de batérias na boca, desencadeando a morte e acúmulo de células nas papilas, causando a pigmentação e aspecto típicos da condição.

Apesar da aparência séria, a síndrome é considerada temporária e não causa outros problemas de saúde. Os pesquisadores da Universidade de Fukuoka trocaram o antibiótico da paciente e, seis meses depois, foi constatada uma melhora considerável na língua e na pigmentação acinzentada da pele.

 

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