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Entenda como o estresse e a ansiedade podem provocar transtornos na mastigação e na fala

Dores orofaciais e disfunção temporomandibular causam fortes dores e atingem cerca de 30% da população mundial

É comum estar em rodas de amigos, familiares e em ambientes corporativos e escutar sobre os efeitos negativos da ansiedade e do estresse para a saúde.

De acordo com o relatório global “World Mental Health Day 2024”, o Brasil é o quarto país mais estressado do mundo e o primeiro mais ansioso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar de pouco falado, as dores na região da mandíbula podem sinalizar que algo está errado com o corpo e com as emoções.

A dor orofacial, que costuma incluir quadros de disfunção da articulação temporomandibular (DTM), causa fortes incômodos.

Dados divulgados pela OMS apontam que sinais de dores faciais atingem cerca de 30% da população mundial – um número que pode ser ainda maior, já muitos convivem com o problema e o consideram normal, sem buscar tratamento adequado.

Isso traz um impacto negativo no dia a dia das pessoas e compromete atividades importantes como a fala e a mastigação.

Alguns dos sintomas mais comuns incluem dores de cabeça na região da testa, fundo de olho e nas têmporas, dores de ouvido, dificuldade para mastigar, tonturas, vertigens, barulho próximo à orelha ao abrir e fechar a boca, desgaste dental excessivo e a sensação de mandíbula travada.

Segundo a cirurgiã-dentista, Luciana Pimenta, expert em dor orofacial, a articulação temporomandibular (ATM) é uma das mais complexas do corpo humano.

Ela é responsável pelo encaixe da mandíbula com o resto dos ossos do crânio, por isso é tão importante estar atento quando as dores aparecerem na região, diz Luciana.

Luciana alerta sobre algumas causas que vão para além do estresse e da ansiedade.

 Diversos fatores como problemas na mordida, falta de dentes, próteses mal-adaptadas ou gastas

e o aperto ou ranger de dentes durante o dia ou durante a noite, também conhecido como bruxismo ocasionam a disfunção

e conseguem atingir todas as pessoas, desde crianças até idosos, explica.

Os tratamentos para a DTM podem ser realizados de forma conservadora ou cirúrgica, dependendo da gravidade de cada caso. Geralmente, recomenda-se iniciar pelas abordagens conservadoras, reservando os procedimentos cirúrgicos para situações mais avançadas.

Os pacientes podem realizar laserterapia, fisioterapia, acupuntura, uso da placa de mordida, e até práticas como exercícios físicos (academia, caminhadas ao ar livre e yoga).

Outra opção com bons resultados é a aplicação do botox na região dos músculos da mastigação, como o masseter e temporal ou dos músculos cervicais, como o trapézio, responsável por dores reflexas para a cabeça que acabam confundindo o paciente acometido.

Já as cirurgias são indicadas para pacientes que estão com a mandíbula travada, com extrema dificuldade para se alimentar.

Nestes casos, é indicado a artroscopia, um procedimento minimamente invasivo e sem cortes, que permite investigar o interior de uma articulação com uma microcâmera e realizar procedimentos como o reposicionamento do disco da cartilagem.

Luciana esclarece sobre a importância de se procurar profissionais capacitados para o diagnóstico e tratamento da condição.

A dor é extremamente incômoda, por isso precisamos solucionar de forma prática e rápida para que o paciente volte a suas atividades do cotidiano.

Somente médicos e cirurgiões-dentistas podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar medicações.

Procure sempre um especialista ou profissional habilitado, finaliza.

Quem é Luciana Pimenta:

Luciana Pimenta e Silva é cirurgiã-dentista, natural de Goiânia, Goiás, com experiência no mercado odontológico.

A profissional é formada em Odontologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) há 25 anos.

Ela se destacou academicamente e concluiu o curso como primeira colocada.

Luciana é especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e em Harmonização Orofacial pela Faculdade Avantis- IOA, Curitiba.

Além disso, possui mestrado em Odontologia com foco em dor orofacial e Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM), também pela Universidade Federal de Goiás.

A dentista conta, ainda, com habilitação em ozonioterapia pela Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ/SP) com experiência com laserterapia para tratamentos estéticos e terapêuticos.

Luciana é membro da Câmara Técnica de Harmonização Orofacial (HOF) do Conselho Regional de Odontologia de Goiás (GRO/GO) desde 2022.

Luciana foi Delegada Regional da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais (SBTi 2019-2024), fundadora e vice-presidente da Associação de Clínicas Integradas de Goiás (ACIOG 2000-2004).

Todos esses cursos e especializações foram pensados e realizados com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos os pacientes da dentista.

Consigo ajudá-los a recuperar a autoestima e a função mastigatória deles, o que é indispensável para a saúde. Devolver a capacidade de sorrir para alguém que antes evitava fazê-lo não tem preço”, diz Luciana.

Serviço:
Instagram: @lucianapimentahof
LinkedIn: linkedin.com/in/lucianapimentahof/
Facebook: facebook.com/dralucianapimenta/
Site oficial: www.lucianapimentaorto.com.br

 

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Apesar de pouco falado, as dores na região da mandíbula podem sinalizar que algo está errado com o corpo e com as emoções dores na mandibula: FreePik.
Luciana é especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial – ⁠Fotos : Higor Lima
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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