Cuide do seu coração.
Cardiologista alerta para os riscos da insuficiência cardíaca
A importância do diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas que vivem com a doença

No dia 9 de julho é celebrado o Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca, data que tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos dessa condição, que afeta milhões de brasileiros e representa uma das principais causas de internações hospitalares e mortalidade no país.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 3 milhões de pessoas vivem com insuficiência cardíaca no Brasil.
A doença é grave e pode evoluir rapidamente: até 30% dos pacientes acometidos podem morrer em até um ano após o diagnóstico, de acordo com dados da Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca (Rebric).
A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente para atender às necessidades do organismo.
Esse funcionamento inadequado pode levar à redução do fluxo sanguíneo, acúmulo de sangue nos pulmões e veias, e alterações estruturais no músculo cardíaco.
O quadro pode resultar em fadiga intensa, dificuldade para respirar e inchaços, principalmente nas pernas e nos pés.
Sinais de alerta
De acordo com o cardiologista Flávio Borges, os sintomas mais comuns da insuficiência cardíaca são: falta de ar (principalmente ao deitar ou fazer esforço); cansaço e fraqueza; inchaço nos pés, tornozelos e pernas; aumento rápido de peso; tosse persistente, especialmente à noite e batimentos cardíacos acelerados ou irregulares.
Esses sinais não devem ser ignorados, especialmente entre idosos, que são o grupo mais vulnerável.
Com o envelhecimento, é comum o surgimento de doenças cardíacas, como a coronariana e as disfunções das válvulas do coração,
que são fatores de risco importantes para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca, explica Dr. Flávio.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da insuficiência cardíaca é feito com base na avaliação clínica, histórico médico e exames complementares, como eletrocardiograma, ecocardiograma, exames laboratoriais e, em alguns casos, teste de esforço.
O tratamento pode incluir medicamentos específicos, mudanças no estilo de vida, controle de doenças associadas (como hipertensão e diabetes) e, em casos mais graves, intervenções como implante de dispositivos ou até transplante cardíaco.
Adotar hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada,
praticar atividades físicas regulares, não fumar e controlar o estresse
são medidas que ajudam a prevenir e controlar a insuficiência cardíaca, ressalta o cardiologista.
Dr. Flávio Borges reforça o alerta para que a população esteja atenta aos sinais e busque ajuda médica diante de qualquer sintoma suspeito.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes.
Neste 9 de julho, a mensagem é clara: a prevenção começa pelo conhecimento.
Cuide do seu coração.
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