Enfim reação americana
Após Moraes, governo dos Estados Unidos revoga vistos de mais sete ministros do STF
Decisão foi tomada após operação contra Jair Bolsonaro

Alexandre de Moraes não será o único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ter o visto americano revogado. Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes também vão entrar na lista.
Com isso, apenas André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques estarão fora da lista de sancionados pelo governo norte-americano.
A medida ocorre após o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Até o momento, apenas a retirada do visto de Moraes foi confirmada oficialmente pelo governo de Donald Trump.
Por meio das redes sociais, Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou a decisão ao falar de “caça às bruxas política” por parte do ministro.
Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal,
bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato, escreveu, sem citar quais seriam esses aliados.
chegando o grosso ….. https://t.co/IIQ05Cc88m
— 7Minutos Notícias (@7minutos_news) July 19, 2025
Pouco após ser alvo da operação, Bolsonaro começou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de falar com o filho Eduardo Bolsonaro e de usar redes sociais. O ex-presidente alega que é vítima de perseguição política por parte do ministro da Suprema Corte.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes considera que Bolsonaro e Eduardo estariam “atuando em conjunto” “nos atentados à soberania Nacional”.
O documento fala diretamente da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, que foi celebrada por Eduardo nas redes.
O Terra entrou em contato com a embaixada dos Estados Unidos no Brasil, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
O que diz a defesa de Bolsonaro
A defesa do ex-presidente afirmou em comunicado que as medidas cautelares impostas ao político foram por
função de atos praticados por terceiros
e que as frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro.
Os advogados de Bolsonaro alegaram que foram “surpreendidos” com os mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal (PF) nesta manhã na residência do ex-presidente, em Brasília, e na sede do Partido Liberal.
As graves medidas cautelares foram impostas em função de atos praticados por terceiros,
circunstância inédita no direito brasileiro.
As frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro, disse a defesa em nota enviada ao Terra.
* Com informações de Estadão Conteúdo.
Redação Terra
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