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Frio e ar seco:

Os cuidados essenciais para evitar problemas respiratórios no inverno

Rinite, asma e infecções se intensificam nas estações frias e secas; cuidados simples como ambiente limpo e hidratação ajudam a prevenir complicações

Quando o frio chega e o ar fica mais seco, não é só o desconforto das baixas temperaturas que preocupa. O inverno, especialmente nas regiões em que a umidade relativa do ar despenca, costuma trazer junto uma série de problemas respiratórios. É nesse período que aumentam os atendimentos por crises de rinite, asma, bronquiolite e outras infecções respiratórias, sobretudo entre crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Ambientes fechados e pouca circulação de ar favorecem a propagação de vírus e bactérias, o que torna a temporada ainda mais desafiadora. Mas não é só isso. O ressecamento do ar também atinge as vias respiratórias, deixando as mucosas nasais mais vulneráveis, o que dificulta a filtragem natural do ar e reduz a proteção contra microrganismos.

Nas crianças pequenas, por exemplo, a bronquiolite costuma ser uma das principais causas de preocupação. A inflamação nos brônquios, provocada principalmente por infecções virais, pode dificultar bastante a respiração. Já em pessoas idosas, o frio intenso aumenta o risco de hipotermia e o agravamento de doenças pulmonares, especialmente entre quem já tem o sistema imunológico mais fragilizado.

Para atravessar esta época com mais tranquilidade, alguns cuidados fazem a diferença. Manter o corpo aquecido, vestir roupas adequadas e proteger bem mãos, pés e cabeça ajudam a preservar a temperatura corporal. Também vale a pena evitar mudanças bruscas de temperatura, como sair direto do chuveiro quente para um quarto frio, ou deixar janelas e portas fechadas o tempo todo, sem nenhuma ventilação.

Hidratação é outro ponto-chave. Mesmo quando o frio diminui a sensação de sede, o organismo continua precisando de água para manter as mucosas saudáveis e funcionar bem. Alimentos ricos em vitaminas e minerais também colaboram com a imunidade e ajudam o corpo a se proteger de infecções.

Dentro de casa, uma rotina de limpeza mais atenta pode fazer diferença para quem sofre com alergias. Poeira, pelos de animais, mofo e outras condições irritantes precisam ser controlados. Tapetes, cortinas e objetos que acumulam sujeira devem ser limpos com mais frequência. O uso de umidificadores pode ajudar, mas com cuidado, para não exagerar e acabar criando um ambiente propício ao mofo.

Outra alternativa eficaz é o uso de purificador de ar

Além de melhorar a qualidade do ar, o equipamento ajuda a remover partículas suspensas que provocam irritação, como poeira fina e ácaros, o que traz alívio, especialmente para quem tem rinite ou asma.

É uma forma prática de cuidar do ambiente e tornar a casa um espaço mais seguro para respirar.

Mesmo sem poder controlar o clima, é possível adotar hábitos que fortalecem a saúde e reduzem os riscos.

O frio e o ar seco fazem parte da estação, mas não precisam ser sinônimo de sofrimento.

Com atenção e cuidado, é possível passar pelos dias mais gelados do ano de forma mais leve e com fôlego para aproveitar melhor a estação.

 

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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