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Da Comemoração ao Boicote:

Bar Zé Latinhas em Goiânia enfrenta reação negativa após ação política

O que era para ser uma ação de marketing comemorativa se transformou em um escândalo que pode custar caro ao bar Zé Latinhas, localizado no Setor Central de Goiânia.

 

BOICOTE EM GOIÂNIA 🚨

Na última sexta-feira (12), o bar Zé Latinhas, no Setor Central,  anunciou a distribuição de 50 chopes grátis para seus clientes como forma de comemorar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão de caráter político não apenas dividiu opiniões, como também gerou profundo mal-estar em parte significativa da comunidade goianiense.

A sócia-proprietária do bar, Beatriz Gonçalves, declarou que a iniciativa foi uma forma de comemorar um acontecimento justo e esperado, mencionando a expectativa de prisão do ex-presidente.

Além disso, o evento contou com a participação da cachaçaria Treme Treme, que disponibilizou garrafas de cachaça para serem distribuídas entre os presentes.

Reação imediata e boicote em curso

A postura do estabelecimento não passou despercebida.

Logo após a divulgação, diversas pessoas e grupos da sociedade civil manifestaram indignação, classificando o ato como um desrespeito à maioria da população goiana, historicamente alinhada com valores de direita.

Nas redes sociais, começou a circular a convocação para um boicote ativo contra o bar Zé Latinhas e, por consequência, também contra a cachaçaria Treme Treme, que apoiou a iniciativa.

O movimento vem crescendo e já há relatos de antigos clientes que deixaram de frequentar os locais.

A mensagem é clara: estabelecimentos que buscam ganhar notoriedade à custa de provocações políticas poderão enfrentar sérios prejuízos e até mesmo o fechamento de portas.

Impacto sobre marcas e parceiros

Especialistas em gestão de crises afirmam que esse tipo de posicionamento pode comprometer não apenas a reputação da empresa, mas também a de seus parceiros comerciais.

No caso em questão, a cachaçaria Treme Treme, até então respeitada em Goiás, vê-se agora envolvida em um desgaste que pode afetar diretamente suas vendas e contratos de fornecimento.

A situação ilustra como o ambiente de polarização política no Brasil exige cautela por parte de empresários.

Transformar preferências ideológicas em estratégia de marketing pode atrair atenção momentânea, mas também pode resultar em consequências graves, como perda de clientela, protestos e queda de faturamento.

O episódio do bar Zé Latinhas é mais um exemplo de como a mistura entre política e negócios, quando feita de forma provocativa, pode se transformar em um tiro no pé.

O que começou como uma comemoração pode acabar decretando o início do fim de uma marca.

A comunidade goianiense já deu seu recado: o boicote está em curso.

Agora, resta saber se o estabelecimento conseguirá resistir à pressão ou se será apenas mais um caso de empresa que perdeu a mão ao tentar usar a política como marketing.

Por Gildo Ribeiro

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O bar Zé Latinhas, no Setor Central, resolveu comemorar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e ainda contou com apoio da cachaçaria Treme Treme, que ofereceu cachaças para os clientes e ainda convidou seus seguidores em redes sociais para o evento .
A atitude provocou revolta e indignação na comunidade goianiense, majoritariamente de direita.
🔴 Já está em andamento um boicote contra o bar e contra a cachaçaria parceira. Muitos ex-clientes declararam que não voltam mais a frequentar o estabelecimento e consumir esse produto.
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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