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Uma Tortura Escondida

O Brasil invisível que sangra bilhões:

O alerta que a classe política finge não ver

Um problema estrutural, bilionário e silencioso que passa despercebido pela maioria da população — mas que consome recursos capazes de transformar segurança, saúde e educação em todas as cidades do país.

Um alerta direto, incômodo e absolutamente necessário foi feito pelo empreendedor Eduardo Prado, com 35 anos de experiência em empreendedorismo, ao analisar uma decisão aparentemente simples tomada pelo presidente da Argentina, Javier Milei.

Ao assumir o governo, Milei determinou o fim dos carros oficiais nos ministérios argentinos, resumindo a medida em uma frase tão simples quanto devastadora:

Vocês ganham bem. Usem seus próprios carros e paguem seus motoristas.

À primeira vista, muitos reagiram com desdém:

Que besteira…é essa…. o que isso muda em um país?

É exatamente aí que começa o problema brasileiro.

A frota invisível do poder no Brasil

Eduardo Prado convida o cidadão a olhar para números que quase nunca aparecem no debate público — e quando aparecem, são tratados como detalhe administrativo.

🏛️ Poder Legislativo

Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado

Estimativa: entre 40 mil e 60 mil veículos, com motoristas 

Incluem carros de gabinetes, administrativos, apoio e transporte institucional

 

🏢 Poder Executivo

Governadores, secretários, estatais, diretores e chefias intermediárias

Estimativa: entre 150 mil e 190 mil veículos, com motoristas

Aqui está o maior volume da frota oficial brasileira

 

⚖️ Poder Judiciário

Tribunais, fóruns, Ministérios Públicos e Defensorias

Estimativa: entre 120 mil e 160 mil veículos

Uso institucional, administrativo e oficiais de justiça

📌 Total estimado: centenas de milhares de veículos oficiais em circulação permanente.

O custo real: a conta que ninguém quer mostrar

Somando:

  • veículos,
  • motoristas,
  • contratos de locação,
  • gestão de frota,
  • manutenção,
  • combustível,
  • pedágios,
  • lavagens,
  • ineficiências crônicas,

👉 o custo anual se aproxima de R$ 85 bilhões por ano.

Sim, R$ 85 bilhões queimados anualmente apenas para manter uma máquina de privilégios em funcionamento.

De onde vem esse dinheiro?

Vem dos impostos pagos por empresas que trabalham o ano inteiro, geram empregos e sustentam o país real.

Exemplos concretos:

 

Banco Itaú Unibanco

  • Faturamento: R$ 150 bilhões
  • Impostos pagos: R$ 25 bilhões
  • Empregos: 100 mil

 

Vale

  • Faturamento: R$ 220 bilhões
  • Impostos pagos: R$ 15 bilhões
  • Empregos: 215 mil

 

Ambev

  • Faturamento: R$ 80 bilhões
  • Impostos pagos: R$ 41 bilhões
  • Empregos: 30 mil

 

Magazine Luiza

  • Faturamento: R$ 60 bilhões
  • Impostos pagos: R$ 3,7 bilhões
  • Empregos: 40 mil

 

Havan

  • Faturamento: R$ 18 bilhões
  • Impostos pagos: R$ 5 bilhões
  • Empregos: 22 mil

Enfim os números nao mentem

📌 Mais de 400 mil em pregos diretos.
📌 Mais de R$ 500 bilhões em faturamento.
📌 Quase R$ 90 bilhões em impostos pagos.

 

👉 Essas empresas trabalham o ano inteiro praticamente para sustentar carros oficiais e motoristas do alto escalão.

E agora, preste atenção: o que daria para fazer com esse dinheiro?

🚓 Segurança pública

  • Com R$ 1,3 trilhão (valor que o Brasil desperdiça em ineficiências recorrentes):
  • Seria possível adquirir 1.545 viaturas por cidade brasileira

E a pergunta é simples:
👉 na sua cidade falta viatura?

 

🎓 Educação

  • Poderiam ser construídas 130 mil escolas
  • Média de 23 escolas novas por cidade

E ainda há crianças estudando em salas improvisadas.

 

🏥 Saúde

  • Construção de 8.666 hospitais
  • Média de 1,5 hospital por cidade

Enquanto filas se acumulam e faltam leitos.

 

🚑 Ambulâncias

  • Compra de 4,3 milhões em ambulâncias
  • 770 ambulâncias por cidade brasileira

E ainda há municípios que não têm uma sequer.

A contradição cruel

Enquanto isso:

  • crianças vivem sem saneamento básico,
  • pessoas sofrem sem atendimento médico,
  • a segurança pública é precária,

👉 o Estado gasta trilhões para manter privilégios de quem já ganha acima de R$ 50 mil por mês.

Por que ninguém fala disso?

  • Porque esse é o Brasil que a grande imprensa evita mostrar.
    Porque expor esses números significa enfrentar o sistema.
    Porque números não mentem — e desmontam narrativas.

 

Um alerta em tempo de eleições

Esses dados precisam estar claros na mente do eleitor brasileiro.

  • Não adianta reclamar depois.
  • Ou o país dá um basta nessa gastança,
  • ou aceita a continuidade dos disparates — e paga a conta em silêncio.

O Brasil já teve, recentemente, uma transição de governo com dinheiro em caixa.

Se continuar no caminho da má gestão, o risco não é apenas econômico — é estrutural, soberano e social.

A escolha não é ideológica.

É matemática.

Por Gildo Ribeiro
Redação Sete Minutos — Brasil

 

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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