DISTRITO FEDERAL
Policia faz busca no STF em operaçao contra golpe com site de compras virtuais
Alvo era computador de um funcionário da Corte. Entre crimes investigados estão estelionato, receptação e lavagem de dinheiro.

Alvo era computador de um funcionário da Corte. Entre crimes investigados estão estelionato, receptação e lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil do Distrito Federal fez uma operação nesta terça-feira (19) para prender um grupo de 12 pessoas especializado em aplicar golpes em um site de compras virtuais. Segundo a polícia, houve busca e apreensão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O alvo era o computador de um funcionário do tribunal que é investigado. O nome dele não foi divulgado.
Relembre a 1ª fase da operação e-Commerce
Até a última atualização desta reportagem, no entanto, os investigadores não tinham apontado a ligação dele com o esquema – nem como os supostos golpes funcionavam. O STJ não se manifestou.
A polícia investiga os crimes de estelionato, receptação, lavagem de dinheiro, crime eletrônico e organização criminosa. Durante as buscas, foram apreendidos diversos maços de dinheiro (veja vídeo). Segundo as apurações, o grupo movimentou R$ 4 milhões nos últimos seis meses.
Além do Plano Piloto, houve cumprimento de 25 mandados de busca em São Sebastião, no Guará, Recanto das Emas, e também em cidades de Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Hortolândia. A quantidade total de presos não foi divulgada.
Como funcionava o golpe
Segundo a polícia, o grupo operava da seguinte maneira:
- A vítima fazia uma compra pela internet ou por telefone e recebia um boleto bancário por e-mail;
- Os estelionatários compravam outro produto, de valor aproximado à compra da vítima, usando os próprios dados;
- Os estelionatários alteravam o boleto bancário para que ele tivesse o código de barras e o endereço de entrega da compra criminosa, porém com as demais informações da compra original;
- Os estelionatários mandavam um e-mail para a vítima “informando” que o boleto inicial estava com o valor errado e, por isso, o segundo – fraudado pelo grupo – deveria ser pago;
- A mercadoria era entregue em uma casa no Cruzeiro e ficava em posse dos estelionatários.



