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Perdeu oportunidade de ficar calado

Bate-boca entre Caiado e Mabel: Goiás não merece isso

Ronaldo Caiado chama Mabel de “mercenário, canalha e desumano”

Presidente da Fieg, Sandro Mabel, diz que Estado erra ao aceitar a instalação da base de quarentena do coronavírus em Anápolis e, em resposta,

“o governador Ronaldo Caiado chama Mabel de “mercenário, canalha e desumano””

Assim como não podemos banalizar o mal, é de bom alvitre que não banalizemos as brigas, ainda que verbais.

Combater qualquer tipo de violência é dever de todos, mais ainda dos homens públicos.

Infelizmente, vivemos tempos sombrios em que a agressão, em vez da razão, se tornou regra na política.

Nesta sexta-feira, ao ser surpreendido com uma nota em que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, afirma que o Estado erra ao aceitar a instalação da base de quarentena do coronavírus em Anápolis, o governador Ronaldo Caiado chamou Mabel de “mercenário, canalha e desumano”, em publicação no sua página no Twitter no início da tarde desta sexta-feira (7/02).

Na nota (veja íntegra abaixo), o presidente da Fieg diz que a população goiana

“não suportaria outro trauma como ocorreu com o acidente com o Césio 137, no triste ano de 1987, em Goiânia”,

alegando ainda existirem outras áreas no País que poderiam abrigar os 34 repatriados da China.

Caiado participa de vistoria da Base Aérea de Anápolis, onde os brasileiros vindos da China ficarão de quarentena, e fez a declaração no Twitter após ser informado da nota de Mabel criticando o governo estadual por aceitar a instalação da base de quarentena do coronavírus no município goiano.

“Estou na Base Aérea de Anápolis onde vamos fazer vistoria ao lado dos ministros da Defesa e da Saúde antes da vinda dos brasileiros da China. Fui informado da nota monstruosa assinada por Sandro Mabel. Chocou nosso Estado de Goiás a posição desse mercenário, canalha e desumano!”, escreveu o governador no Twitter.

Leia a nota à imprensa de Sandro Mabel

“O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, entende que o governo goiano erra ao aceitar a instalação da base de quarentena do Coronavírus em Anápolis, pois a população goiana não suportaria outro trauma como ocorreu com o acidente com o Césio 137, no triste ano de 1987, em Goiânia. Não por acaso, moradores de Anápolis já manifestam apreensão com a iminência da chegada dos 34 brasileiros e estrangeiros a serem repatriados da China, epicentro mundial do surto.

Na opinião de Sandro Mabel, há outras áreas no Brasil que poderiam receber a base para quarentena. Para ele, a exemplo do que ocorreu em 1987, Goiás pode ser prejudicado com a discriminação, impactando no turismo, nos negócios, com queda na produção e comercialização de produtos. ‘É um desastre para o Estado. Podemos sofrer segregação do que é produzido em Goiás, afetando a exportação de industrializados e carne, por exemplo’, argumenta.”

Por Manoel Messias Rodrigues

Link original da matéria:
http://noticiasgoias.com.br/noticia/titulo?titulo=bate-boca-entre-caiado-e-mabel–goi-s-n-o-merece-isso&id=2054

[caption id="attachment_77824" align="alignnone" width="1024"] “Estou na Base Aérea de Anápolis onde vamos fazer vistoria ao lado dos ministros da Defesa e da Saúde antes da vinda dos brasileiros da China. Fui informado da nota monstruosa assinada por Sandro Mabel. Chocou nosso Estado de Goiás a posição desse mercenário, canalha e desumano!”, escreveu o governador no Twitter. Foto: Ruy Baron - Valor[/caption]
[caption id="attachment_77825" align="alignnone" width="1024"] Fui informado da nota monstruosa assinada por Sandro Mabel. Chocou nosso Estado de Goiás a posição desse mercenário, canalha e desumano!”, escreveu o governador no Twitter. Comentario desagradável[/caption]
https://youtu.be/PX0eiKdeoRs  
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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