Ação conjunta entre a Polícia Civil e o Procon Goiás apura denúncias de aumento injustificado no preço de itens utilizados para evitar o contágio do coronavírus, como álcool – gel e 70% -, máscaras e luvas, em Goiânia.

Uma reunião nesta terça-feira (17) definiu estratégias no intuito de verificar se os estabelecimentos majoraram o valor dos itens com o intuito de se aproveitar da situação de pandemia.

De acordo com o delegado Gylson Ferreira, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), a investigação começou após várias pessoas procurarem a polícia para reclamar da situação.

“Elas disseram que os preços subiram demais nos últimos dias.

Vamos apurar por quanto era vendido em janeiro e fevereiro e quanto está agora. Também veremos quando o comércio paga ao fornecedor e por quanto ele repassa para o consumidor final”, disse o delegado ao G1.

Ainda segundo ele, o Procon já começou a visitar alguns estabelecimentos.

Os cálculos integrarão uma pesquisa, que constatará se houve ou não lucro injustificado e, consequentemente, crime contra a economia popular.

Novos supermercados e farmácias serão avaliados nos próximos dias.

Ainda não há uma previsão de quando o resultado será divulgado.

Denúncias podem ser feitas diretamente pelo telefone 151 ou pelo Procon Web.

Mudanças
O coronavírus motivou mudanças em várias outras áreas da sociedade.

No funcionalismo público, o governo determinou que alguns servidores passassem a trabalhar de casa.

As delegacias de todo o estado também diminuíram os atendimentos presenciais.

Por 15 dias, a contar de 16 de março, apenas os casos urgentes serão atendidos presencialmente por equipe policial.

O governo também pediu que os usuários do transporte coletivo tentem evitar, na medida do possível, as aglomerações nos ônibus e terminais.

A Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) informou que está tomando as medidas solicitadas de reforço na higienização e limpeza dos veículos e terminais.

As aulas em todas as escolas foram suspensas por, ao menos, 15 dias. As lojas e estabelecimentos comerciais também devem fechar as portas pelo mesmo período.

Em Anápolis

O Atacadista e Supermercado Assai, faz a higienização dos carrinhos para serem entregues aos clientes logo na entrada .
A gerencia comunica que não ha necessidade de buscar o supermercado de uma só vez e nao recomenda o estoque, devido que haverá mercadoria para toda a clientela, durante este período de Coronavírus no Brasil.

Os preços praticados na redes permanecerão os mesmos ja praticados antes do problema Coronavírus no Brasil

Com funcionamento das 7 as 22hs, o Assai recomenda que todos os clientes possam comparecer, sem atropelos .

[caption id="attachment_79048" align="alignnone" width="1024"] Polícia apura se houve aumento abusivo no preço de itens como álcool gel — Foto: Diêgo Holanda/G1[/caption]

[caption id="attachment_79050" align="alignnone" width="1024"] O Atacadista e Supermercado Assai em Anápolis, faz a higienização dos carrinhos para serem entregues aos clientes logo na entrada . Arquivo Pessoal[/caption] [caption id="attachment_79051" align="alignnone" width="1024"] A gerencia comunica que não ha necessidade de buscar o supermercado de uma só vez e nao recomenda o estoque, devido que haverá mercadoria para toda a clientela, durante este período de Coronavírus no Brasil. Arquivo Pessoal[/caption] [caption id="attachment_79052" align="alignnone" width="1024"] Com funcionamento das 7 as 22h, o Assaí recomenda que todos os clientes possam comparecer, sem atropelos . Arquivo Pessoal.[/caption]