
Técnica simples e inédita surgiu em Anápolis
Mulher pata choca pode virar modelo. Surgiu em Anápolis uma técnica simples e inédita que promete corrigir a dificuldade física e estética que afeta a autoestima da mulher que caminha desengonçadamente, abaixando o bumbum a cada passo, assim como querendo arriar no chão.
Após curto prazo de treinamento em casa, sem truque nem milagre tampouco acompanhamento profissional e riscos de lesões, ela pode subir em um salto alto e encarar uma passarela com passos de modelo.
Antes de começar o ensaio em passarela improvisada (piso plano) escolher uma trilha instrumental bem legal e mandar gravar (com câmara de celular) as cenas do “antes” e do “depois” para avalição e desenvolvimento dos exercícios.
Com rasteirinha caminhar naturalmente por 10 minutos e mais 10 minutos com salto alto (facultativo na fase de aquecimento).
PERNA DE APOIO ESTICADA
O ensaio propriamente dito requer concentração máxima: manter a perna de apoio esticada (sem flexionar o joelho) com o pé inteiramente colado no piso (não levantar nem o calcanhar).
Assim como um calço para segurar o bumbum ao levantar a outra perna para iniciar a marcha.
Com o bumbum empinado impulsionar a outra perna pra cima e pra frente, dobrando simultaneamente o joelho em cadência alta e tocando o pé no chão fazendo o menor barulho. A boa pisada é essencial principalmente se você estiver de salto alto. Repita esses movimentos 10 vezes para mentalizar a técnica e adquirir memória muscular.
A memória muscular vem do esforço repetitivo em treinamento intensivo. Para corrigir a postura e transformar um andar desengonçado em elegância e desenvoltura treinar, diariamente, no mínimo durante 30 minutos. Primeiro bem devagar, depois mais rápido e ainda mais rápido.
Dobrar as pernas simultaneamente ao caminhar produz a repetição de agachamentos, enquanto o certo é dobrar a perna da frente e manter a perna de trás esticada. A técnica é tão simples quanto elementar: calcanhar do pé de apoio no chão empina o bumbum – não tem como abaixar – e calcanhar do pé de apoio levantado abaixa o bumbum – não tem como levantar.
TREINAR PARA MEMORIZAR
Além de resgatar a autoestima da mulher que caminha agachando, a nova técnica pode garantir melhora postural e bem-estar físico. A pessoa que adquiriu encurtamento acentuado do músculo posterior da coxa por repetição de agachamentos no dia a dia ou por causas diversas, traumas por exemplo, precisa de reabilitação fisioterápica.
Encurtamento por lesão medular (espasticidade) não tem cura. Estabiliza e pode ter melhora com assistência neurofuncional associada a aplicação periódica de botox para relaxar o nervo atrofiado, além de diminuir o risco da cadeira de rodas em casos raros de encurtamento grave.
MVANDERIC – jornalista; diretor da sucursal do jornal FOLHA de GOIAZ, em Anápolis, e do jornal CORREIO BRAZILIENSE, em Goiás, na década de 1970, atuou na coordenação de concursos Miss Goiás promovidos pelos Diários Associados; portador deficiência motora por lesão medular, em 1977, foi submetido a várias cirurgias sob o risco de paralisia e tetraplegia; em 44 anos de hemiparesia e luta contra a dificuldade da marcha adquiriu conhecimentos sobre espasticidade escreve hoje para o 7Minutos
