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Momentos inesquecíveis

O Pão Nosso de cada dia.

Hum! que cheirinho bom da minha infância, quando minha mãe fazia bolo, pão de queijo e um pão caseiro.

Há memórias que ficam para sempre em nossos registros.

Correr, brincar de bola e chegar em casa e ter um cheirinho desses, é uma memória afetiva para sempre.

Você recorda também?

Nós brasileiros temos o hábito de comer pão todas as manhãs e até em outras horas do dia.

O pão nosso de todos os dias.

Esse gostar, foi herdado da cultura colonizadora dos portugueses, que trouxeram para a nova terra em suas Naus esse alimento, registrado nas cartas de Pero Vaz de Caminha.

A princípio rejeitados pelos nativos, mas com passar do tempo e o cultivo do trigo no Brasil, implantado por Martim Afonso de Souza, donatário da Capitania de São Vicente, esse hábito iniciou.

Junto com o pão nosso de cada dia, os portugueses trouxeram a religiosidade, o ensinamento de amar o próximo e ao Criador de todas as coisas, principalmente a vida.

Os séculos passaram e essas culturas fortaleceram, e a evolução de entender o sentido de amar a vida vai avançando.

Hoje nós entendemos com mais propriedade o valor de viver em paz e harmonia.

Fazendo uma analogia do pão e o amor ao próximo, para entender como podemos dividir o pão nosso de cada dia observamos;

Na terra hoje só temos pão se trabalharmos e receber o dinheiro para comprar o pão ou os ingredientes para fazer aquele pão delicioso caseiro da mamãe.

Trabalhou tem pão, não trabalhou não tem pão.

Simples assim, mas tem a convivência, ato de servir ao viver.

Trabalho tenho pão, é o suficiente pra mim e ainda posso compartilhar.

Posso compartilhar com outras pessoas que não tem.

Não estou trabalhando, não tenho pão, mas recebo pão de alguém que compartilhou comigo.

Não trabalho não tenho pão, mas pego de quem tem pão, se o pão que pego é o único, não me importa, eu o tenho ele ficou sem.

Não trabalho por falta de trabalho, mas preciso alimentar.

Não trabalho por opção de viver uma vida fora dos padrões sociais da moral.

Sinto rejeitado pela sociedade.

Tem aqueles que trabalham, mas procura ter vantagens além do resultado do trabalho normal.

Usa a lei do mais forte, pega para si o que poderia ser o pão de cada dia de milhares de outros seres, somente pelo prazer de sentir superior, de poder e saber que não serão questionados.

Analisando essas situações, o que podemos entender como amar o próximo.

Podemos observar vários quadros de uma realidade que muitas vezes passa despercebidos por nós em nossa luta pela sobrevivência.

Ser observador com atitude leva o ser humano a evolução quando se indigna ao ter consciência e agir contrário as essas situações.

A lei maior da sobrevivência diz que somos todos iguais e temos o direito de viver com amor e dignidade. Indignar é o poder individual que muda o mundo.

É a nossa mudança comportamental e atitudinal que reescreve a História da Humanidade.

Como exemplo cito Mahatma Gandhi, liderança no movimento da independência da Índia.

Desde sempre o pão esteve ligado ao poder e à política.

No antigo Egito girava em torno do pão, que também foi o ponto de partida da legislação religiosa e social dos judeus.

O pão continuou sendo importante para os cristãos, pela vida e pelo exemplo de Jesus Cristo.

Concluindo a doce lembrança da infância, o pão é o alimento básico, o sustento mais comum.

Ele não é só o alimento para o corpo.

Ele é o símbolo do alimento para a alma, presente em várias nações, religiões e crenças.

Eu sou o pão que desceu do céu.

Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Jesus Cristo

Por Roosevelt Gomes Ribeiro
Anápolis/GO. 06/02/2025

Sugestão de leitura – A História do Pão Fonte: 

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Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Jesus Cristo. Divulgação
Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Jesus Cristo. Divulgação
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    Roosevelt Ribeiro

    Economista e terceirizado no SEBRAE/GO, (30 anos) exercendo atividades de consultoria e instrutória com cursos de empreendedorismo, abrangendo administração, gestão financeira e planejamento estratégico em várias cidades e empresas. é colunista do assunto no Portal 7MInutos.

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