Comecei a trabalhar em um empresa de orientação empresarial no final de 1989, uma empresa que se firmava e consagrou como entidade de apoio as MPEs por toda Nação.

Bem isso já soma 30 anos de vida bem vivida. Mais tudo na vida tem seus altos e baixos, momentos bons e momentos difíceis a enfrentar. Nada na vida pessoal ou organizacional é uma reta acedente.

Por ser uma empresa de orientação empresarial tivemos excelentes professores para preparar os colaboradores técnicos para o atendimento.

Fomos orientados a defender a Casa e a passar essa cultura para as empresas que atendemos. Respeito e responsabilidade para com nosso Lar, nossa Família e com a Empresa que trabalhamos e nós dá o trabalho de cada dia.

As vezes ao trabalharmos na organização das empresas uma questão sempre vem à tona e nós a questionamos.
Reunimos os colaboradores chaves, formadores de opinião e questionamos;

“Qual a sua responsabilidade para com a empresa?”

Se a empresa é sua fonte de renda através do trabalho, Qual sua parcela de comprometimento com o sucesso da empresa?

Há todo um trabalho que surge desse debate sempre primando pelo lado positivo. Pois o objetivo é melhorar a performer da empresa.
Mas ao fazermos o trabalho no diagnóstico, se entendermos que a pergunta deve ser feita aos Sócios Administradores, ou seja

“Qual a responsabilidade das empresas para com seus colaboradores? E assim fazemos. Pois essa relação é via de mão dupla.

Esse cenário é empresarial, mas pode ser comparado com outros como nosso Lar e a Sociedade.

Nós sentimos integrante do grupo ao qual pertencemos?
Agimos com responsabilidade? Estamos comprometido com a causa?

Responsabilidade e Comprometimento são atributos que adquirimos e cultivamos desde nossa juventude.

Lembro bem da minha. Até 13, 14 anos brincávamos de carrinho de rolamento, uns empurrando os outros.
A noite no final de semana queríamos ir ao cinema.

Pedir dinheiro pro pai começava a ficar complicado. Ai surge algo novo e empreendedor em nossa vida. A Caixa de Engraxate depois das tarefas em casa, saiamos para engraxar alguns sapatos e ganhar dinheiro.

Os carrinhos de rolamento transformaram em carrocinhas para pegar ferros velhos e cobre para vender no Ferro Velho que surgiu próximo a nossa casa. As vezes era uma caixa de engraxar para dois engraxates.

Na carrocinha também saia dois ou até três colegas perguntávamos nas casas o que tinha para doar que servia para o Ferro Velho. E no final de semana a graninha era dividida e nós íamos ao cinema e comprávamos chicletes.

Caso um ou outro faltasse ao trabalho por ter que estudar ou por castigo, (kkkkkk) no final de semana se saísse de casa, tinha o ingresso do cinema.

Creio que isso é Cumplicidade, Parceria e Responsabilidade.
O que a turma falava cumpria. Nosso objetivo era ter dinheiro de forma honesta e sem pedir pro pai. Nossa geração dos sessentões atuais, tivemos uma adolescência muito boa.

Hoje nossa Nação passa por momentos terríveis por conta de uma Pandemia que paralisa o planeta. E nós que temos bom senso observamos o quanto falta de Responsabilidade, Respeito, Cumplicidade e Companheirismo das pessoas que tem responsabilidades para com o povo da nossa Nação.

São órgãos de impressa com noticiários maldosos, estressando o povo em benefício exclusivos. São políticos travando guerras partidária, colocando um partido político acima da Nação.

São pessoas que estão no mesmo barco, que desentende e depois nem um, nem o outros serve. Tornando tudo pessoal.

Desrespeitando o Bem Maior que é a Nação Brasileira.
O nosso hoje, semeadura do amanhã, não nós indica um cenário fácil. Muito pelo contrário. Saúde deficitária reflexo de nossos atos do passado.

O Sistema de Saúde deficitário para atender a população. É o nosso hoje dificultando o nosso amanhã que refletira na quebra de muitas empresas e na grande falta de geração de empregos.

O Governo por si só não dá conta de solucionar tudo. Devemos ter bom senso. Analisar de forma criteriosa e separar o joio do trigo. Sermos frio para escolher os próximos eleitos para todas esferas políticas.
Uma Nação só evolui se seu povo evoluir primeiro.

“Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro.”
Juscelino Kubitschek

Por: Econ. Roosevelt Gomes Ribeiro.