Vander Lúcio comenta no 7Minutos
MULHERES GOIANAS VIRAM O JOGO
Pela primeira vez na história, as mulheres em Goiás assumem a liderança de seus lares, marcando uma transformação significativa na estrutura familiar do estado.

Em 2024, dados do IBGE revelaram que 50,1% dos domicílios goianos são chefiados por mulheres. Essa virada de protagonismo sinaliza uma mudança no papel que historicamente era associado aos homens.
Essa tendência não é exclusividade de Goiás. No Brasil e em todo o mundo, cresce o número de mulheres que desempenham papéis de liderança tanto no mercado de trabalho quanto dentro de casa.
Em Goiás, porém, essa mudança ganha relevância ao ultrapassar pela primeira vez a barreira histórica que mantinha os homens como principais responsáveis pelos lares.
Especialistas apontam que fatores como o maior acesso à educação, a busca por independência financeira e a redução da taxa de fecundidade estão entre os responsáveis por essa transformação.
Cada vez mais, as mulheres têm investido em suas carreiras e assumido postos de destaque no mercado de trabalho, enquanto continuam a equilibrar as tarefas domésticas.
Na capital, Goiânia, esse fenômeno é ainda mais forte: 51,9% das casas são lideradas por mulheres. No entanto, essa mudança vem acompanhada de desafios.
Muitas mulheres chefiam seus lares por necessidade, enfrentando situações de vulnerabilidade e lidando com a sobrecarga da dupla jornada — trabalho e tarefas domésticas.
A sociedade goiana está presenciando uma verdadeira revolução silenciosa. Por um lado, a liderança feminina reforça avanços na igualdade de gênero.
Por outro, evidencia a necessidade de políticas públicas mais robustas, que apoiem as mulheres em suas múltiplas responsabilidades.
As mulheres de Goiás estão virando o jogo, reivindicando seu espaço e provando que a força e o protagonismo delas moldam um novo cenário — dentro e fora de casa.
Por Vander Lúcio
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