O TSE assegurou que não houve falha no sistema, mas sim o uso de credenciais válidas para registrar uma filiação falsa.

A certidão de filiação apresenta Lula como membro do PL desde julho do ano passado, vinculado ao diretório municipal de São Bernardo do Campo.

O TSE assegurou que não houve falha no sistema, mas sim o uso de credenciais válidas para registrar uma filiação falsa.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, ordenou que a Polícia Federal (PF) investigue uma possível fraude na filiação de Luiz Inácio Lula da Silva ao PL, partido de seu adversário político, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes destacou que é um “fato notório” que Lula é filiado ao PT, partido do qual é fundador e presidente honorário.

A decisão foi motivada pelos “indícios de crime” relacionados à inserção de dados falsos no sistema eleitoral.

O TSE declarou que há “claros indícios de falsidade ideológica”. Segundo a apuração do tribunal, a filiação de Lula ao PL foi registrada com o uso da senha de uma advogada do partido, cujo acesso foi posteriormente cancelado.

O PL, por meio da empresa Idatha, responsável pelo gerenciamento de dados no sistema Filia, afirmou estar disponível para esclarecimentos.

A empresa destacou que o acesso ao sistema de filiação é feito com senha nacional fornecida pelo TSE e está sob posse da delegada nacional do partido.

A nota ressaltou a transparência do sistema, mantendo informações e documentos auditáveis para as autoridades competentes.

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