Na mesma proporção?
Mulher vota em mulher?
Embora as mulheres representem 52% do eleitorado brasileiro, sua presença em mandatos eleitorais ainda é desafiadora.
A questão que se destaca é: por que as mulheres não votam em outras mulheres na mesma proporção?
Menos de um século atrás, as mulheres sequer tinham o direito ao voto, conquistado apenas em 1932 com o Código Eleitoral assinado por Getúlio Vargas.
Naquela época, a desigualdade era marcante, com o Código Civil exigindo a autorização do marido para que a mulher casada pudesse trabalhar ou tomar decisões jurídicas.
A igualdade política entre os sexos só foi oficialmente estabelecida em 1965 com a Lei 4.737.
Apesar dessas conquistas, a participação efetiva das mulheres na política ainda enfrenta desafios, refletidos na sub-representação atual nos cargos eletivos.
Atualmente, as mulheres representam 33% das candidaturas, próximo à cota mínima de 30% estabelecida em lei, mas apenas 15% dos cargos eletivos são ocupados por mulheres.
No entanto, a participação feminina na política tem mostrado avanços, visíveis em locais como Anápolis.
A cidade tem registrado um aumento constante na participação feminina ao longo dos anos.
Atualmente, a Câmara Municipal de Anápolis conta com cinco vereadoras: Andrea Resende, Cleide Hilário, Seliane da SOS, Thaís Sousa e Trícia Barreto.
Para as eleições de 2024, Anápolis registrou 384 candidatos a vereador, dos quais 134 são mulheres.
Além disso, a cidade conta com uma candidata a prefeita, Eerizânia Freitas.
Este panorama sugere um crescimento na participação feminina, indicando uma possível mudança na representação política.
As eleições de 2024 refletirão essa tendência de avanço ou perpetuarão o padrão histórico, mantendo a representação feminina abaixo do ideal?
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Por: Vander Lúcio
Vander é o Editor chefe e diretor geral do Jornal Contexto de Anápolis, tambem é colunista do Portal 7Minutos.