Meio Ambiente
Rio Solimões atinge menor nível histórico no Amazonas
A seca também afeta outros rios em outros estados da região.
O Rio Solimões enfrenta a maior seca da história com registro de -94 cm em Tabatinga (AM), superando a mínima de -86 cm, de 2010, conforme os dados do 35º Boletim Hidrológico da Bacia do Rio Amazonas, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) na sexta-feira (30). Em 24 horas, a cota do rio reduziu 16 cm.
O Rio Solimões chegou às cotas mais baixas de maneira antecipada. Nas duas únicas vezes em que observamos cotas negativas (2010 e 2023), a mínima foi atingida somente em outubro.
Por essa análise, e diante da previsão de chuvas abaixo do esperado para as próximas duas semanas, as projeções indicam que o cenário pode se agravar, disse André Martinelli, gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência Regional de Manaus (SUREG-MA).
Essa situação do Rio Solimões pode influenciar outros trechos, como o Rio Negro, em Manaus (AM).
De acordo com o boletim, o Negro está na cota de 20,27 m, ou seja, 2,60 m abaixo do normal para a época.
A seca também afeta outros rios em outros estados da região.
Em Porto Velho (RO), o Rio Madeira registra a cota de 1,34 m – a 2ª mínima da história, atrás da marca de 1,10 m registrada em 2023.
O Rio Acre, na cidade de Rio Branco (AC), também enfrenta uma seca grave.
Nesta sexta-feira (30), foi observada a marca de 1,31 m – a quinta cota mais baixa já observada.
Por: Odilon Alves
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REVISTA PLANETA ÁGUA