HAVAÍANAS CRUZA A LINHA,
AFRONTA seus CLIENTES e COLHE o BOICOTE: QUEM DESPREZA A MAIORIA, PERDE O MERCADO
Marca ignora sua base histórica, politiza o Natal do brasileiro e transforma símbolo nacional em panfleto ideológico.
Com os dois pés direitos… no prejuízo. O resultado é previsível: rejeição, revolta e destruição de imagem
A polêmica envolvendo a campanha da Alpargatas, dona da marca Havaianas, deixou de ser apenas ruído político e virou problema concreto de mercado.
UM ERRO GRAVE, EM UM MOMENTO SENSÍVEL
A Havaianas, por décadas, foi mais do que uma marca.
Foi parte da cultura popular, presente nas casas simples e nos lares de classe média, atravessando duas gerações de brasileiros.
Boicote a @havaianasBR que deixou bem claro que odeia o povo brasileiro de bem !!! É a favor da prisão e tortura de inocentes ! HAVAIANAS NUNCA MAIS !!!! pic.twitter.com/wPmMTrVao4
— Irlanda Barbosa 🌸💛💚🌸✝️ (@Irlandaemel) December 21, 2025
Um produto que nunca precisou de militância para vender — bastava identidade, simplicidade e respeito ao consumidor.
Mas isso mudou.
No comercial de fim de ano estrelado por Fernanda Torres, a empresa decidiu flertar com símbolos políticos em um país hiperpolarizado, justamente no Natal, período que tradicionalmente une famílias, valores e afetos.
Não foi ingenuidade. Foi escolha.
O RECADO NÃO FOI “EXISTENCIAL”. FOI IDEOLÓGICO.
A fala sobre “não começar o ano com o pé direito” pode até parecer neutra no papel.
Mas comunicação não vive apenas de texto — vive de contexto, símbolos e porta-vozes.
E o contexto é cristalino:
- Uma atriz publicamente associada à esquerda
- Um país onde mais de 70% da população se identifica com valores conservadores
- Um Natal marcado por símbolos, fé, família e tradição
Ignorar isso é arrogância.
Persistir nisso é desprezo.
A REAÇÃO VEIO. E VEIO FORTE.
O boicote ganhou corpo quando lideranças políticas e empresariais expuseram o que milhões de consumidores já sentiam: foram provocados pela própria marca que sustentaram por décadas.
Entre as reações públicas:
Eduardo Bolsonaro, jogando sandálias no lixo e denunciando o alinhamento ideológico da campanha
Deputado Eduardo Bolsonaro @BolsonaroSP descarta suas Havaianas.
“então, o pé direito e o esquerdo no lixo..” pic.twitter.com/PtXUlTq0XX
— Iane menezes (@iane_menezes) December 22, 2025
Rodrigo Valadares, acusando a marca de campanha política explícita
Havaianas faz campanha política explícita contra a direita. 😐
Seguimos firmes na defesa de Deus, pátria, família e liberdade. Por aqui, vamos de Ridder, Ipanema, Crocs e outras. 🇧🇷 pic.twitter.com/KXRTlElEnR
— Rodrigo Valadares (@rodrivaladares_) December 21, 2025
Eduardo Pazuello, classificando a ação como “vergonha” e “desserviço”
🚨 Desastroso!
Havaianas decidiu trocar identidade de marca por militância ideológica e o resultado foi imediato: cerca de R$ 200 milhões em valor de mercado foram evaporados em apenas um dia.
Marca forte se constrói com respeito ao consumidor, não com provocação política.… pic.twitter.com/68wyAJrL9x
— General Pazuello (@PazuelloGeneral) December 22, 2025
Luciano Hang, anunciando publicamente a troca por marcas concorrentes
Luciano Hang tem razão, não compro mais havaianas. Com apenas uma foto, Luciano Hang desmoraliza a Havaianas Veja aqui: https://t.co/mC6idFUE6n
— ana lira (@analucialira) December 22, 2025
Nas redes, o recado foi ainda mais direto:
Havaianas no lixo, queimadas, cortadas, descartadas.
Um símbolo de rejeição que nenhuma agência de publicidade consegue reverter com nota técnica.
“QUEM LACRA, NÃO LUCRA” NÃO É SLOGAN. É ALERTA.
Executivos de marketing insistem em repetir que “boicotes não funcionam”.
#HavaianasNuncaMais Havaianas escolhe fazer propaganda política em vez de comercial: que arque com as consequências. pic.twitter.com/0jwTQ985xA
— Rodrigo Lorenzoni (@rdlorenzoni) December 21, 2025
A realidade desmente.
Nos Estados Unidos, a Bud Light perdeu mercado, executivos e valor após uma campanha ideológica desconectada do seu público.
No Brasil, Natura, Burger King e agora Havaianas provaram que militância custa caro.
O estrategista Marc Tawil foi direto:
A audiência cruza quem fala, quando fala, para quem fala e quem se sente provocado.
A Havaianas ignorou tudo isso….
@havaianasBR vcs deram um grande tiro no pé. Quem lacra, não lucra.
Havaianas NUNCA mais! Lembrando que fora do Brasil vcs serão boicotados tbm. pic.twitter.com/1VtYgt84A0— 🇧🇷Kelvia Azevedo🇧🇷🇮🇱🇺🇸 (@AzevedoKelvia) December 22, 2025
O SILÊNCIO DA MARCA É MAIS UM ERRO
- Até agora, a Havaianas não se posicionou oficialmente.
- Não pediu desculpas.
- Não explicou.
- Não reconheceu o erro.
- O silêncio, nesse caso, soa como soberba.
- E soberba afasta consumidor.
CONCLUSÃO: O BRASIL CONSERVADOR EXISTE — E COMPRA
O maior erro da Havaianas não foi um comercial.
Foi esquecer quem sempre esteve do outro lado do caixa.
O brasileiro conservador trabalha, sustenta famílias, consome e não aceita ser ridicularizado ou provocado por marcas que ajudou a construir.
Quando uma empresa escolhe lado, ela perde clientes.
- Quando despreza a maioria, perde o mercado.
- E quando politiza o Natal, perde o respeito.
- A conta chegou. E quem vai pagar é a própria marca.
#boicotehavaianas
Havaianas não quer que o brasileiro comece o ano com o pé direito. pic.twitter.com/7iJYkqAYS2— hkrempel (@hkrempel69) December 22, 2025
E a cobrança chegou:
O resultado prático foi direto no caixa: aproximadamente R$ 250 milhões evaporaram do valor de mercado em poucas horas.
Prejuízo no mercado: polêmica política derruba ações da Havaianas e custa caro à Alpargatas
O AMADORISMO da agência de publicidade que produziu o vídeo da HAVAIANAS custou até o momento. R$ 250 Milhões em valor de mercado. Quando você tem uma neutralidade cultural como a Havaianas “Todo Mundo Usa, Todo Mundo Tem” você JAMAIS poderia cometer esse erro. 226 milhões de… pic.twitter.com/1rgbhnrny9
— Jeff Stutz (@jefersonstutz) December 22, 2025
,
A ideologização da publicidade começa a mostrar seu preço — e ele é alto.
A repercussão negativa da nova campanha da Havaianas já se transformou em perda real no mercado financeiro.
As ações da Alpargatas, controladora da marca Havaianas, registraram forte queda nesta segunda-feira (22) na B3, em meio à crescente polêmica política envolvendo a nova campanha publicitária da empresa.
Por volta das 13h, os papéis recuavam 1,37%, após chegarem a quase 3% de queda no início do pregão.
O impacto não foi simbólico: segundo levantamento divulgado pelo UOL, a desvalorização representou uma perda aproximada de R$ 200 milhões em valor de mercado.
Hoje, a Alpargatas está avaliada em cerca de R$ 7,3 bilhões, mas o episódio acendeu um alerta claro para investidores: o risco reputacional virou risco financeiro.
Nas redes, o recado foi ainda mais direto:
Havaianas no lixo, queimadas, cortadas, descartadas.
Um símbolo de rejeição que nenhuma agência de publicidade consegue reverter com nota técnica. pic.twitter.com/oGUfnne7iy— 7Minutos Notícias (@7minutos_news) December 22, 2025
Da propaganda ao boicote
A reação do mercado veio após críticas de políticos e grupos conservadores à campanha estrelada pela atriz Fernanda Torres.
BOICOTE TOTAL A HAVAIANAS 🇧🇷
Havaianas:
– Pertence a Esquerdistas (Família Sales).
– Contrata Esquerdistas (Fernanda Torres).
– Discurso Esquerdista (Sem pé "direito").
Então vamos de Ridder, Ipanema, Cartago, Olympikus e Crocs, e deixamos as Havaianas para os Esquerdistas. 😉 pic.twitter.com/LDjWqHLbeW— @zirimsilva.patriota 🇧🇷🫡 (@zirim_brasil62) December 21, 2025
No vídeo, a atriz faz uma brincadeira com a expressão “pé direito” ao se referir ao início de 2026 — mensagem que foi interpretada por parte do público como sinalização política.
A leitura política do conteúdo levou rapidamente a movimentos de boicote nas redes sociais, colocando a marca no centro de uma disputa ideológica que extrapolou o campo da publicidade.
Bora ver quem é maior no 🇧🇷@havaians ❔
Boicote com força 🇧🇷🇧🇷🇧🇷👊❕ pic.twitter.com/QBC4VHxGLM— Timsp 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@Tim47401509) December 21, 2025
Reação política e símbolo nacional em jogo
Entre as reações mais repercutidas está a do deputado Eduardo Bolsonaro, que classificou a Havaianas como um símbolo nacional, mas criticou duramente a escolha da atriz, apontando-a como alinhada à esquerda.
A declaração ampliou ainda mais o alcance do debate e consolidou o desgaste da marca junto a um público historicamente amplo e transversal — exatamente o tipo de consumidor que marcas populares não podem se dar ao luxo de perder.
O mercado não perdoa militância disfarçada
O episódio reforça uma lição já conhecida no mundo corporativo, mas frequentemente ignorada: o mercado reage rápido quando marcas trocam neutralidade por ativismo.
Investidores não compram discurso — compram previsibilidade, reputação e estabilidade.
Quando uma empresa decide entrar no campo político, assume o risco de dividir consumidores, afastar públicos e gerar volatilidade nas ações.
No caso da Havaianas, o resultado foi imediato: queda nas ações, perda de valor e desgaste institucional.
Alerta às marcas brasileiras
A polêmica envolvendo a Havaianas deixa um recado claro ao setor empresarial:
👉 posicionamento político pode render likes, mas pode custar bilhões.
Boicote patriota para Havaianas.
👇👇👇👇🤢🤑🤮https://t.co/rErigISNpw— My 🇵🇹🇮🇹e ♥️a terra💚💛💙🤍 (@GalvaoMyrian) December 21, 2025
Em um país polarizado como o Brasil, neutralidade não é covardia — é estratégia.
E quando essa linha é cruzada, o mercado cobra a conta.
Reação do mercado expõe custo real da politização da marca
O impacto da polêmica não ficou restrito às redes sociais.
Ele chegou rápido ao lugar onde decisões são friamente mensuradas: o mercado financeiro.
As ações da Alpargatas, controladora da Havaianas, caíram nesta segunda-feira (22) na B3 em meio à repercussão negativa da nova campanha publicitária.
Por volta das 13h, os papéis recuavam 1,37%, após terem registrado queda próxima de 3% no início do pregão.
Na prática, isso significou uma perda estimada em cerca de R$ 200 milhões em valor de mercado, segundo levantamento do UOL.
As ações da Alpargatas, controladora da marca Havaianas, registraram forte queda nesta segunda-feira (22) na B3, em meio à crescente polêmica política envolvendo a nova campanha publicitária da empresa. pic.twitter.com/oBS3ohgdZa
— 7Minutos Notícias (@7minutos_news) December 22, 2025
Quando marketing vira risco financeiro
A reação dos investidores ocorreu após críticas públicas de políticos e grupos conservadores à campanha estrelada por Fernanda Torres.
No vídeo, a atriz faz um trocadilho com a expressão “pé direito” ao mencionar o início de 2026 — mensagem interpretada por parte do público como posicionamento político disfarçado.
A leitura foi suficiente para acionar pedidos de boicote e gerar ruído reputacional imediato.
O recado do mercado
Independentemente de concordâncias ideológicas, o mercado foi direto: empresas pagam quando confundem publicidade com militância.
Em um cenário de consumo pressionado e investidores avessos a risco, qualquer sinal de afastamento de parcelas relevantes do público vira desconto no preço da ação.
A queda nos papéis da Alpargatas funciona como alerta: marca forte não é blindagem contra erro estratégico.
O AMADORISMO da agência de publicidade que produziu o vídeo da HAVAIANAS custou até o momento. R$ 250 Milhões em valor de mercado. Quando você tem uma neutralidade cultural como a Havaianas “Todo Mundo Usa, Todo Mundo Tem” você JAMAIS poderia cometer esse erro. 226 milhões de… pic.twitter.com/1rgbhnrny9
— Jeff Stutz (@jefersonstutz) December 22, 2025
Quando a comunicação deixa de ser universal e passa a dialogar com um campo político específico, o prejuízo deixa de ser abstrato e vira número na tela.
No fim, o mercado não vota — ele cobra.
E, neste episódio, a conta começou a chegar.
Mas sempre tem os porques de tamanhos absurdo com os brasileiros
Com os dois pés direitos… no prejuízo
A polêmica envolvendo a campanha da Alpargatas, dona da marca Havaianas, deixou de ser apenas ruído político e virou problema concreto de mercado.
O resultado prático foi direto no caixa: aproximadamente R$ 200 milhões evaporaram do valor… pic.twitter.com/jmhiclhCSF
— 7Minutos Notícias (@7minutos_news) December 22, 2025
Por Gildo Ribeiro
Redação Sete Minutos — Brasília
🚨AGORA: Concorrente da Havaianas, Sandálias Ipanema acaba de atingir a marca de 1 MILHÃO DE SEGUIDORES após mobilização da direita.
Ipanema ganhou aproximadamente 500 mil seguidores em dois dias de boicote à Havainas. pic.twitter.com/c9xIIpb2iL
— Magnani (@magnanioficial) December 22, 2025
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