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HAVAÍANAS CRUZA A LINHA,

AFRONTA seus CLIENTES e COLHE o BOICOTE: QUEM DESPREZA A MAIORIA, PERDE O MERCADO

Marca ignora sua base histórica, politiza o Natal do brasileiro e transforma símbolo nacional em panfleto ideológico.

Com os dois pés direitos… no prejuízo. O resultado é previsível: rejeição, revolta e destruição de imagem

A polêmica envolvendo a campanha da Alpargatas, dona da marca Havaianas, deixou de ser apenas ruído político e virou problema concreto de mercado.

 

UM ERRO GRAVE, EM UM MOMENTO SENSÍVEL

A Havaianas, por décadas, foi mais do que uma marca.

Foi parte da cultura popular, presente nas casas simples e nos lares de classe média, atravessando duas gerações de brasileiros.

Um produto que nunca precisou de militância para vender — bastava identidade, simplicidade e respeito ao consumidor.

Mas isso mudou.

No comercial de fim de ano estrelado por Fernanda Torres, a empresa decidiu flertar com símbolos políticos em um país hiperpolarizado, justamente no Natal, período que tradicionalmente une famílias, valores e afetos.

Não foi ingenuidade. Foi escolha.

O RECADO NÃO FOI “EXISTENCIAL”. FOI IDEOLÓGICO.

A fala sobre “não começar o ano com o pé direito” pode até parecer neutra no papel.

Mas comunicação não vive apenas de texto — vive de contexto, símbolos e porta-vozes.

E o contexto é cristalino:

  • Uma atriz publicamente associada à esquerda
  • Um país onde mais de 70% da população se identifica com valores conservadores
  • Um Natal marcado por símbolos, fé, família e tradição

Ignorar isso é arrogância.

Persistir nisso é desprezo.

A REAÇÃO VEIO. E VEIO FORTE.

O boicote ganhou corpo quando lideranças políticas e empresariais expuseram o que milhões de consumidores já sentiam: foram provocados pela própria marca que sustentaram por décadas.

Entre as reações públicas:

Eduardo Bolsonaro, jogando sandálias no lixo e denunciando o alinhamento ideológico da campanha

Rodrigo Valadares, acusando a marca de campanha política explícita

Eduardo Pazuello, classificando a ação como “vergonha” e “desserviço”

Luciano Hang, anunciando publicamente a troca por marcas concorrentes

 

Nas redes, o recado foi ainda mais direto:

Havaianas no lixo, queimadas, cortadas, descartadas.

Um símbolo de rejeição que nenhuma agência de publicidade consegue reverter com nota técnica.

“QUEM LACRA, NÃO LUCRA” NÃO É SLOGAN. É ALERTA.

Executivos de marketing insistem em repetir que “boicotes não funcionam”.

A realidade desmente.

Nos Estados Unidos, a Bud Light perdeu mercado, executivos e valor após uma campanha ideológica desconectada do seu público.

No Brasil, Natura, Burger King e agora Havaianas provaram que militância custa caro.

O estrategista Marc Tawil foi direto:

A audiência cruza quem fala, quando fala, para quem fala e quem se sente provocado.

A Havaianas ignorou tudo isso….

O SILÊNCIO DA MARCA É MAIS UM ERRO

  • Até agora, a Havaianas não se posicionou oficialmente.
  • Não pediu desculpas.
  • Não explicou.
  • Não reconheceu o erro.
  • O silêncio, nesse caso, soa como soberba.
  • E soberba afasta consumidor.

CONCLUSÃO: O BRASIL CONSERVADOR EXISTE — E COMPRA

O maior erro da Havaianas não foi um comercial.

Foi esquecer quem sempre esteve do outro lado do caixa.

O brasileiro conservador trabalha, sustenta famílias, consome e não aceita ser ridicularizado ou provocado por marcas que ajudou a construir.

Quando uma empresa escolhe lado, ela perde clientes.

  • Quando despreza a maioria, perde o mercado.
  • E quando politiza o Natal, perde o respeito.
  • A conta chegou. E quem vai pagar é a própria marca.

E a cobrança chegou:

O resultado prático foi direto no caixa: aproximadamente R$ 250 milhões evaporaram do valor de mercado em poucas horas.

Prejuízo no mercado: polêmica política derruba ações da Havaianas e custa caro à Alpargatas


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A ideologização da publicidade começa a mostrar seu preço — e ele é alto.

A repercussão negativa da nova campanha da Havaianas já se transformou em perda real no mercado financeiro.

As ações da Alpargatas, controladora da marca Havaianas, registraram forte queda nesta segunda-feira (22) na B3, em meio à crescente polêmica política envolvendo a nova campanha publicitária da empresa.

Por volta das 13h, os papéis recuavam 1,37%, após chegarem a quase 3% de queda no início do pregão.

O impacto não foi simbólico: segundo levantamento divulgado pelo UOL, a desvalorização representou uma perda aproximada de R$ 200 milhões em valor de mercado.

Hoje, a Alpargatas está avaliada em cerca de R$ 7,3 bilhões, mas o episódio acendeu um alerta claro para investidores: o risco reputacional virou risco financeiro.

Da propaganda ao boicote

A reação do mercado veio após críticas de políticos e grupos conservadores à campanha estrelada pela atriz Fernanda Torres.

No vídeo, a atriz faz uma brincadeira com a expressão “pé direito” ao se referir ao início de 2026 — mensagem que foi interpretada por parte do público como sinalização política.

A leitura política do conteúdo levou rapidamente a movimentos de boicote nas redes sociais, colocando a marca no centro de uma disputa ideológica que extrapolou o campo da publicidade.

Reação política e símbolo nacional em jogo

Entre as reações mais repercutidas está a do deputado Eduardo Bolsonaro, que classificou a Havaianas como um símbolo nacional, mas criticou duramente a escolha da atriz, apontando-a como alinhada à esquerda.

A declaração ampliou ainda mais o alcance do debate e consolidou o desgaste da marca junto a um público historicamente amplo e transversal — exatamente o tipo de consumidor que marcas populares não podem se dar ao luxo de perder.

O mercado não perdoa militância disfarçada

O episódio reforça uma lição já conhecida no mundo corporativo, mas frequentemente ignorada: o mercado reage rápido quando marcas trocam neutralidade por ativismo.

Investidores não compram discurso — compram previsibilidade, reputação e estabilidade.

Quando uma empresa decide entrar no campo político, assume o risco de dividir consumidores, afastar públicos e gerar volatilidade nas ações.

No caso da Havaianas, o resultado foi imediato: queda nas ações, perda de valor e desgaste institucional.

Alerta às marcas brasileiras

A polêmica envolvendo a Havaianas deixa um recado claro ao setor empresarial:

👉 posicionamento político pode render likes, mas pode custar bilhões.

Em um país polarizado como o Brasil, neutralidade não é covardia — é estratégia.

E quando essa linha é cruzada, o mercado cobra a conta.

Reação do mercado expõe custo real da politização da marca

O impacto da polêmica não ficou restrito às redes sociais.

Ele chegou rápido ao lugar onde decisões são friamente mensuradas: o mercado financeiro.

As ações da Alpargatas, controladora da Havaianas, caíram nesta segunda-feira (22) na B3 em meio à repercussão negativa da nova campanha publicitária.

Por volta das 13h, os papéis recuavam 1,37%, após terem registrado queda próxima de 3% no início do pregão.

Na prática, isso significou uma perda estimada em cerca de R$ 200 milhões em valor de mercado, segundo levantamento do UOL.

Quando marketing vira risco financeiro

A reação dos investidores ocorreu após críticas públicas de políticos e grupos conservadores à campanha estrelada por Fernanda Torres.

No vídeo, a atriz faz um trocadilho com a expressão “pé direito” ao mencionar o início de 2026 — mensagem interpretada por parte do público como posicionamento político disfarçado.

A leitura foi suficiente para acionar pedidos de boicote e gerar ruído reputacional imediato.

O recado do mercado

Independentemente de concordâncias ideológicas, o mercado foi direto: empresas pagam quando confundem publicidade com militância.

Em um cenário de consumo pressionado e investidores avessos a risco, qualquer sinal de afastamento de parcelas relevantes do público vira desconto no preço da ação.

A queda nos papéis da Alpargatas funciona como alerta: marca forte não é blindagem contra erro estratégico.

Quando a comunicação deixa de ser universal e passa a dialogar com um campo político específico, o prejuízo deixa de ser abstrato e vira número na tela.

No fim, o mercado não vota — ele cobra.

E, neste episódio, a conta começou a chegar.

Mas sempre tem os porques de tamanhos absurdo com os brasileiros

Por Gildo Ribeiro
Redação Sete Minutos — Brasília

 

 

 

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Vídeo com Fernanda Torres provoca reação negativa e pedidos de boicote à Havaianas Foto: Reprodução/ND Mais
Havaianas no lixo: vídeos de consumidores destruindo sandálias viralizam após comercial polêmico estrelado por Fernanda Torres.  Foto: Reprodução/7 MINUTOS
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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