Cultura Empreendedora
Anápolis ganha força com lançamento do Programa Ecossistemas Locais de Inovação
Sebrae, prefeitura e universidades se unem para transformar a cidade em referência no cenário empreendedor de Goiás

Ocorreu em Anápolis o lançamento do Programa Ecossistemas Locais de Inovação (ELI).
O evento ocorreu na última segunda-feira (25) no Centro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia (Ceitec) e reuniu autoridades, empresários, universidades e representantes da sociedade civil.
O Sebrae Goiás conduziu o evento que promete ser um divisor de águas.
O presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae Goiás, José Mário Schreiner, sintetizou o sentimento coletivo:
Anápolis pulsa desenvolvimento.
Este é um programa extremamente necessário para a cidade. Investir em inovação para o dia a dia é motivo de muita alegria.
De acordo com o gerente da Unidade de Soluções do Sebrae Goiás, Vitor Costa, o programa já foi implementado em Rio Verde, chega agora a Anápolis e terá Jataí como próxima cidade a integrar a iniciativa.
O ELI nasce para integrar e potencializar talentos locais.
Quando o poder público, empresas, universidades e a sociedade se unem, a inovação deixa de ser discurso e passa a ser prática transformadora,
disse o gerente do Sebrae na Regional Centro-Leste, Sérgio Monturil, sobre o impacto que o programa pode gerar.
Ele lembrou ainda que a iniciativa não se limita à tecnologia, mas também envolve colaboração, troca de conhecimento e visão de futuro compartilhada.
Nosso desafio é despertar as forças criativas de Anápolis e organizá-las em um ecossistema que gera oportunidades, atrai investimentos e fortalece a economia, valiou Sérgio.
Para o prefeito Márcio Corrêa, o evento simboliza coragem e ousadia em um cenário nacional de incertezas econômicas. le destacou que a cidade se sente prestigiada ao receber a iniciativa e reafirmou a parceria com o Sebrae:
A instituição pode adotar Anápolis, comprometeu-se com a interlocução do setor produtivo, com a celeridade na abertura de empresas.
Nossa gestão está de portas abertas para apoiar o que for preciso.
Também marcaram presença no evento os diretores executivos do Sebrae Goiás Antônio Carlos de Souza Lima Neto (superintendente) e Marcelo Lessa Medeiros Bezerra (técnico).
Um dos pontos altos do encontro foi a apresentação da analista do Sebrae Goiás e gestora da metodologia do programa Emília Rosângela, que explicou por que Anápolis foi escolhida:
A metodologia só pode ser aplicada em municípios que já têm universidades, governo local engajado e ambientes de inovação, como incubadoras e coworkings.
Emília destacou que o cerne do programa é a integração da chamada tríplice hélice:
É a junção de empresas, governo e universidade.
Juntos, criamos um plano de ação para conectar e integrar esses atores com uma visão consensual de desenvolvimento.
Ela reforçou o papel estratégico das startups dentro do ecossistema
Mesmo pequenas e com dificuldades iniciais,
elas são fundamentais porque trazem inovação, atraem recursos e qualificam mão de obra
É um círculo virtuoso que transforma o ecossistema em uma verdadeira joia para a cidade.
O conceito de aproximar diferentes setores para que projetos inovadores surjam de maneira colaborativa, com impacto real na economia, na sociedade e no ambiente tecnológico local ficou muito claro.
O evento contou com a presença de representantes de instituições de ensino que já têm papel ativo nesse movimento.
O coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica da UniEvangélica, Rosemberg Rodrigues, destacou a relevância da pesquisa aplicada como motor de soluções para o setor produtivo. Já os supervisores técnicos da Fatec, Roberto Mange, e do Senai, Almiro Martins, chamaram a atenção para a importância da formação profissional e da aproximação entre indústria e academia para fortalecer a competitividade regional.
Essa integração,
segundo o analista do Sebrae Ewerton Costa, será fundamental para consolidar o potencial de Anápolis:
A cidade tem um DNA empreendedor muito forte, e o ELI chega para estruturar esse potencial em um ambiente propício à inovação.
O primeiro passo é ouvir o setor produtivo.
Ewerton explicou ainda que o programa cria pontes estratégicas:
Estamos construindo pontes entre quem tem a ideia, quem pode investir e quem gera conhecimento.
É um ciclo virtuoso de desenvolvimento.
O secretário municipal Kim Abraão também deixou clara a importância da união entre prefeitura e Sebrae.
Instituição que hoje é um dos maiores ou maior parceiro da Secretaria de Indústria e Comércio, disse, destacando as diversas atividades já desenvolvidas em conjunto.
Kim destacou ainda
a deferência que o Sebrae teve com a cidade de Anápolis,
agradecendo à diretoria e à gestão da instituição no município.
Em sua visão, a próxima etapa será mobilizar todos os setores:
A inserção de toda a comunidade é importante.
Com a capilaridade da secretaria, vamos ajudar muito na gestão do Sebrae para capitanear essa possibilidade de trazer as pessoas para o Ceitec para entenderem e participarem conosco desse projeto tão importante.
Por Leidiana Batista, Anápolis
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