A farmacêutica Astrazeneca foi condenada a pagar R$ 1,1 milhão a família da promotora de Justiça Thais Possati, que morreu em 2021, quando estava grávida de 23 semanas, após tomar vacina contra Covid-19.

O laboratório afirmou que ainda não havia aplicado testes em gestantes após a morte de Thais.

A decisão foi proferida pelo juiz da 48ª vara cível do Rio de Janeiro, Mauro Nicolau Júnior. R$ 400 mil foram destinados ao espólio do pai, R$ 400 mil à mãe da vítima e R$ 300 mil ao irmão.

Thais Possati foi a primeira gestante a morrer após aplicação da vacina.

Ela apresentou complicações que evoluíram para um AVC hemorrágico, associado a trombose.

Logo após a morte da promotora de Justiça, o governo suspendeu a aplicação de vacinas em gestantes.

Por João Victor

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