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A Nova Ordem:

Como a Elite Global Molda o Mundo e Submete Nações

Vivemos em um palco onde as peças do poder são encenadas por atores que raramente aparecem para os espectadores.

As forças que movem a política internacional e a economia global – o globalismo, o chamado Deep State, e potências como China e Rússia – disputam o controle do destino da humanidade.
No entanto, ao contrário do que muitos acreditam, essa disputa não tem como objetivo o benefício coletivo.
É uma batalha por hegemonia, travada nas sombras e embalada por agendas que destroem soberanias, corroem culturas e moldam sociedades para atender aos interesses de uma elite restrita.
O Sistema Financeiro Internacional:  A Mão Invisível da Elite
O sistema financeiro moderno, encabeçado por instituições como o Federal Reserve, o FMI e o Banco Mundial, foi construído para concentrar poder e riqueza nas mãos de poucos.
Famílias como os Rothschilds, os Rockefellers, e instituições como o Fórum Econômico Mundial (FEM) moldam o mundo por meio de redes econômicas e políticas que transcendem nações.
Junto a elas, corporações globais e fundações bilionárias desempenham um papel essencial. Fundações como a Bill & Melinda Gates Foundation e as iniciativas de George Soros, através da Open Society Foundations, são financiadoras e promotoras de agendas que muitas vezes alinham-se aos interesses do capital transnacional e da centralização de poder.
 Essas entidades influenciam políticas públicas em áreas como saúde, educação, meio ambiente e tecnologia, sempre sob o pretexto de filantropia e progresso social.
Além disso, fundos de investimentos como BlackRock, Vanguard, Fidelity e Morgan Stanley controlam trilhões de dólares em ativos globais, garantindo que suas decisões tenham um impacto direto na economia mundial.
Em 2023, por exemplo, a BlackRock gerenciava cerca de 10 trilhões de dólares em ativos – um valor superior ao PIB de muitas nações desenvolvidas.
Esses fundos não apenas investem, mas também possuem influência direta em empresas de tecnologia, energia e mídia, moldando a narrativa global e as decisões econômicas estratégicas.
Esses instrumentos, entretanto, não se limitam a esferas econômicas. Guerras, pandemias, crises econômicas e até epidemias são muitas vezes fabricadas ou amplificadas para justificar intervenções, moldar comportamentos e concentrar ainda mais poder.
A crise financeira de 2008, por exemplo, enquanto devastava milhões de pessoas comuns, resultou em pacotes de resgate trilionários que beneficiaram apenas os grandes bancos e corporações.
Da mesma forma, a pandemia de Covid-19 serviu como catalisador para o aumento do controle estatal, a digitalização compulsória e a aceleração de agendas globais.
Juntas, essas corporações e fundações atuam como intermediárias de um sistema que visa a concentração de poder em detrimento da soberania dos povos.
O globalismo, propagado por organismos supranacionais como a ONU, a OMS e a OMC, promove uma centralização do poder sob o pretexto de resolver crises globais – como mudanças climáticas e pandemias. ,
Mas essa centralização esconde um objetivo maior: dissolver as soberanias nacionais e submeter governos a um controle indireto.
No cerne desse modelo está o dólar, a moeda de reserva global. Seu monopólio, garantido pelo sistema petrodólar e o SWIFT, permite aos Estados Unidos exportar sua inflação e sancionar adversários econômicos, consolidando seu papel como polícia econômica mundial.
A criação do FED em 1913 deu início a um sistema em que a elite financeira, operando por meio de bancos centrais, controla a oferta de dinheiro e mantém populações inteiras reféns de dívidas.
Agenda Globalista: Moldando um Mundo de Fantasia
O globalismo não se limita ao domínio econômico; ele se expande para reconfigurar a própria estrutura da realidade.
Por trás de bandeiras como inclusão, sustentabilidade e justiça social, está a implementação de uma agenda que busca destruir valores fundamentais e substituir tradições milenares por um mundo moldado à conveniência dos controladores.
•Sexual e Transgênera:
A desconstrução de papéis tradicionais e biológicos, com a promoção de políticas de transgenia e ideologias que negam a biologia humana, visa criar uma sociedade alienada de suas raízes naturais.
•Ambiental:
Sob o pretexto da crise climática, medidas restritivas são impostas, penalizando cidadãos comuns enquanto corporações e governos continuam explorando recursos naturais sem limites.
•Étnica e Cultural:
Na Europa, a imigração descontrolada, aliada a políticas de islamização forçada, destrói as identidades culturais e gera tensões que enfraquecem a coesão social.
•Religiosa:
A perseguição ao cristianismo e a promoção de um secularismo radical desmontam os pilares espirituais das sociedades ocidentais.
•Legislações Polêmicas:
A legalização de drogas e a ampliação do aborto são apresentadas como avanços de liberdade, mas resultam em degradação social e enfraquecimento moral.
Como alertou Edmund Burke:
A sociedade é um contrato entre os vivos, os mortos e os que ainda estão por nascer.
Essa agenda, no entanto, quebra esse contrato ao desconstruir valores e tradições que sustentaram civilizações por gerações.
A Disputa pelo Poder Global
A narrativa do globalismo é rivalizada por projetos de potências emergentes como China e Rússia, que buscam desafiar a hegemonia ocidental, mas por razões igualmente centralizadoras.
China: O Grande Irmão do Oriente
A China, sob o comando do Partido Comunista, consolidou um sistema de vigilância total.
O yuan digital, promovido como alternativa ao dólar, é na verdade uma ferramenta de controle interno que permite ao governo monitorar cada transação.
No âmbito externo, iniciativas como a Nova Rota da Seda expandem a influência chinesa, comprando apoio de países endividados.
Pequim não quer libertar o mundo do globalismo, mas sim substituí-lo por um modelo em que ela seja o epicentro.
Rússia: A Ressurreição do Império
Sob Vladimir Putin, a Rússia busca reviver o status imperial perdido após o colapso da União Soviética.
O país investe em um sistema financeiro alternativo ao SWIFT, aliança com países como China, e na desdolarização de sua economia.
No entanto, a retórica de resistência de Moscou muitas vezes mascara práticas autoritárias semelhantes às de seu parceiro oriental.
Ambas as potências oferecem alternativas ao globalismo ocidental, mas sua lógica de poder continua centralizadora, espelhando o sistema que dizem combater.
Brasil: Um Gigante Sem Projeto de Nação
O Brasil, com todos os recursos naturais e humanos para ser uma potência global, continua à deriva.
Não temos um projeto de nação porque nossos líderes, entreguistas por natureza, seguem agendas internacionais ditadas por organismos supranacionais e elites econômicas.
A divisão ideológica interna, alimentada artificialmente, transforma o país em um tabuleiro de xadrez onde não somos jogadores, mas peões.
Nossas instituições estão moldadas para servir aos interesses de fora.
Políticas públicas, educação e cultura são alinhadas a padrões globais, enquanto nossas tradições e interesses são negligenciados.
Não temos uma elite intelectual e política comprometida com o futuro do Brasil; temos burocratas preocupados em seguir cartilhas que garantem sua permanência no poder.
Como bem disse Lima Barreto:
As classes dominantes deste país são tão ignorantes quanto despóticas;
servem a senhores invisíveis e se esqueceram do povo.
A Perda de uma Oportunidade Histórica
O Brasil poderia estar liderando um movimento de autonomia regional, alinhado com os BRICS ou até fora deles, criando sua própria moeda regional e fortalecendo suas relações com países vizinhos.
No entanto, a fragmentação interna e a submissão às agendas internacionais impedem qualquer progresso real.
A educação é usada para alienar, a cultura para dividir, e a política para manter as massas ocupadas com debates fúteis enquanto as decisões importantes são tomadas por outros.
Somos uma terra rica, governada por mentes empobrecidas e almas vendidas.
O Brasil e o Mundo em Transição
O Brasil precisa de um projeto de nação, um que não siga cegamente os interesses de Washington, Pequim ou Moscou, mas que coloque o povo brasileiro em primeiro lugar.
Porém, como disse Fernando Pessoa:
O homem é do tamanho do seu sonho.
E parece que nossos líderes sonham pequeno.
Enquanto isso, o futuro global permanece incerto.
A multipolaridade pode trazer equilíbrio, mas também pode ser apenas uma remodelação do mesmo sistema que escraviza a humanidade.
Como em “O Novo já nasce velho” de O Rappa, somos lembrados de que:
“Tudo parece que está por um triz.”
Cabe ao Brasil decidir se será protagonista de sua própria história ou continuará a ser um coadjuvante submisso no grande teatro do poder global.
O momento de agir é agora.
E a ação deve começar com cada um de nós, exigindo um país que sonhe grande e que não tema enfrentar os senhores invisíveis
Por Rodrigo Schirmer Magalhães 
Cientista Político 
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 Essas entidades influenciam políticas públicas em áreas como saúde, educação, meio ambiente e tecnologia, sempre sob o pretexto de filantropia e progresso social.
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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