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afirma J.R. Guzzo

BNDES deve servir ao Brasil, e não dar dinheiro a ‘países pobres’

É o que se chama de “desastre contratado” – uma dessas armações financeiras que conseguem, desde o seu primeiro minuto de vida, não ter nenhuma possibilidade de dar certo.

O governo Lula ainda nem completou o seu primeiro mês e o presidente, mais os marechais de campo da sua “equipe econômica”, já anunciaram o que tem tudo para ser o pior negócio, ou um dos piores, que o Brasil pode fazer nos próximos quatro anos com o dinheiro dos pagadores de imposto deste país.

 

É o que se chama de “desastre contratado”

– uma dessas armações financeiras que conseguem, desde o seu primeiro minuto de vida, não ter nenhuma possibilidade de dar certo.
Começam com taças de champanhe na hora de assinar o papelório do contrato.

 

Acabam em lágrimas

para os pobres diabos que vão pagar cada centavo do que for gasto e, no fim, receberão do governo a notícia de sempre:

“Sabe aquele empréstimo que a gente fez com o seu dinheiro? Pois é. Dançou”.

 

Foi o que aconteceu

na primeira passagem de Lula pelo governo: o BNDES emprestou alguns bilhões de dólares para a construção de portos, aeroportos, metrôs e outras obras em “países latino-americanos” e levou um calote espetacular numa porção de contratos.

 

Não se sabe ao certo,

até hoje, o tamanho real do prejuízo.

Uma das cifras mais citadas indica que o Tesouro Nacional entregou ao BNDES acima de US$ 850 milhões para compensar o banco por dinheiro que Venezuela, Cuba e outros países dessa categoria receberam do governo Lula, e nunca pagaram.

 

“Tesouro Nacional”

quer dizer, sempre, dinheiro da população, direto na veia – esse que você paga a cada vez que abastece o tanque do carro, compra 1 quilo de arroz ou acende a luz de casa.

Querem fazer precisamente a mesma coisa, de novo – e não explicam em nenhum momento por que haveria resultados diferentes desta vez.

 

A festa, agora,

é a entrega de US$ 700 milhões ou US$ 800 milhões do BNDES, ou Deus sabe quanto ao certo, para a construção de um gasoduto na Argentina.

Está tudo errado nessa história.

 

“A Argentina está devendo mais de US$ 40 bilhões só ao FMI, não paga e ameaça os credores com mais um mico.”

 

A garantia é o gás

que “será produzido” em algum momento do futuro.

Os juros são baixos – nem a China aceitou cobrar tão pouco.

 

O projeto é conhecido

como gasoduto de Vaca Muerta – isso mesmo,

Vaca Muerta, acredite se quiser.

 

A obra será construída, é óbvio,

com a participação das grandes estrelas da Operação Lava Jato

– as empreiteiras nacionais que confessaram por escrito a prática de crimes de corrupção, devolveram dinheiro roubado e tiveram diretores cumprindo pena na cadeia.

 

O negócio todo se baseia numa ideia doente

– a de que o BNDES tem o dever de dar dinheiro a “países pobres”, para promover o seu “desenvolvimento”.

“É falso. A única função do BNDES é servir ao Brasil.”

 

Link original da matéria:
https://terrabrasilnoticias.com/2023/01/bndes-deve-servir-ao-brasil-e-nao-dar-dinheiro-a-paises-pobres-afirma-j-r-guzzo/

BNDES tem o dever de dar dinheiro a “países pobres”, para promover o seu “desenvolvimento”. É falso. A única função do BNDES é servir ao Brasil.
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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