Longe de casa:
O que ninguém te conta e você precisa saber sobre estudar fora
Sair da casa dos pais para cursar o ensino superior é uma experiência transformadora, cheia de conquistas, mas também de desafios que nem sempre são evidentes à primeira vista

Ingressar em uma universidade longe de casa é, para muitos jovens, o primeiro grande ato de independência. No entanto, a realidade vai além do que é mostrado em filmes e séries: junto da liberdade, chegam as responsabilidades, e com elas, uma rotina de adaptação intensa.
Os estudantes que se mudam para outras cidades precisam lidar não apenas com a nova rotina acadêmica, mas também com questões práticas do dia a dia, como alimentação, finanças e organização doméstica. E esse é um dos primeiros desafios: administrar a vida fora da proteção familiar enquanto se dedica aos estudos.
O impacto emocional da mudança também pode ser significativo. A saudade da família e dos amigos, o sentimento de solidão e a dificuldade de adaptação ao novo ambiente são experiências comuns. Muitos estudantes precisam desenvolver habilidades emocionais que, até então, não haviam sido tão exigidas.
Por outro lado, sair da casa dos pais também oferece oportunidades únicas. Viver em outra cidade estimula a construção da autonomia, o fortalecimento da autoconfiança e a criação de uma rede de amizades que pode durar a vida toda. Além disso, essa experiência é um diferencial valorizado no mercado de trabalho, pois a capacidade de adaptação e a independência são características muito bem-vistas pelos recrutadores.
Outro ponto importante é a preparação para essa nova fase. Antes da mudança, é fundamental planejar detalhes como moradia, transporte, alimentação e saúde. Alguns programas de apoio estudantil, como auxílio-moradia e bolsas de permanência, podem ajudar a aliviar o impacto financeiro da mudança.
Escolher onde morar também é um passo decisivo para garantir conforto e segurança. Para aqueles estudantes que passaram em uma faculdade no litoral, alugar um studio em Santos, por exemplo, pode ser o primeiro passo concreto rumo à autonomia. Com espaços compactos, práticos e localizados próximos às universidades e aos centros urbanos, esse tipo de moradia facilita a adaptação e permite que o estudante foque mais nos estudos e na construção de sua nova vida.
Além da escolha da moradia, é essencial montar uma rotina equilibrada. Aprender a cozinhar o básico, cuidar da limpeza do espaço e administrar um orçamento mensal são habilidades que fazem toda a diferença no sucesso dessa jornada. E mesmo diante das dificuldades, a experiência de viver sozinho durante a faculdade costuma ser apontada por ex-estudantes como uma das mais enriquecedoras da vida.
Por fim, é importante lembrar: pedir ajuda faz parte do processo. Universidades costumam oferecer serviços de apoio psicológico, acadêmico e social, justamente para auxiliar quem está atravessando esse período de adaptação.
Aproveitar essas estruturas pode tornar a experiência ainda mais leve e positiva.
Estudar fora de casa é mais do que uma mudança de endereço: é um passo definitivo rumo à maturidade.
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