O Messi devia ser inspiração para essa molecada que aparece na TV, que a gente pensa que vai ser craque, e daqui a pouco desaparece.

Talvez pela vaidade, pela falta de estrutura psicológica para crescer.
Há quantos anos que o Brasil não tem um ídolo de verdade?
Quem quiser ganhar Bola de Ouro, tem que ser responsável, tem que se dedicar.
Não combina com farra, nem com noitada.
Tem que ser exemplo.
Se não, você não serve para muita coisa”.

(Presidente Luiz Inácio Lula da Silva).

Lula acertou ao elogiar Lionel Messi, destacando suas oito “Bolas de Ouro”.

O craque argentino é um fenômeno, demonstrando genialidade no Barcelona, PSG e agora na Arábia. Sua dedicação, esforço e responsabilidade são incomparáveis, enquanto jogadores brasileiros carecem dessas qualidades, contribuindo para a decadência do futebol nacional, outrora sendo considerado o melhor do mundo.

Todavia, os Jogadores são rapidamente rotulados como “o novo” após uma boa partida, mas muitos acabam desaparecendo ou relegados a clubes menores. Neste sentido, a pressa em enriquecer na Europa frequentemente resulta em decepções, tornando raros os casos de sucesso. Uma pena para o talento que queima etapas em busca do sonho europeu.

No entanto, talvez seja isso a causa da derrota do futebol brasileiro. Sem contar que hoje, fazemos o caminho inverso. Pois ao invés de exportamos, estamos importando jogadores, muitos deles de qualidade duvidosa. Recentemente o Fluminense foi campeão da Libertadores de América, esse é o mais importante torneio do continente.

Mas, você sabe, quem é o grande nome do Fluminense? Um argentino (German Cano).
O maior time do Brasil, Flamengo, tem como principal craque um Uruguaio (De Arrascaeta). Já o Vasco da Gama, tem como principal ídolo um francês (Payet). E o São Paulo, tem como grande astro, outro argentino (Calleri) e, por aí vai.

Dos Jogadores:
Pelo menos 100 jogadores (gringos) que atuam pelos principais times do Brasil, quantia que daria para montar nove times completos. O Internacional de Porto Alegre, o Botafogo e o São Paulo têm 9 estrangeiros: o Athletico do Paraná, o Fortaleza e o Grêmio de Porto Alegre têm 7; o Corinthians, o América e o Atlético mineiros, têm 6; o Palmeiras, o Fluminense, o Bragantino e o Santos têm 5; o Flamengo tem 4; o Bahia o Cuiabá e o Coritiba têm 3. Goiás e Cruzeiro têm um. Sem contar as dezenas de outros atletas estrangeiros que atuam em clubes da Segunda e até, da Terceira divisões.

Por: Nilton Pereira