Fundação Palmares:
37 anos de história e um novo capítulo com João Jorge
Criada com o propósito de fortalecer a memória e os direitos do povo negro, a Fundação foi protagonista em projetos culturais, na valorização de comunidades tradicionais
Ao longo de 37 anos, a Fundação Cultural Palmares consolidou-se como uma das mais importantes instituições voltadas à promoção e preservação da história, da cultura e da identidade afro-brasileira.
Criada com o propósito de fortalecer a memória e os direitos do povo negro, a Fundação foi protagonista em projetos culturais, na valorização de comunidades tradicionais e no reconhecimento de territórios quilombolas em todo o país.
Hoje, essa trajetória ganha novo impulso com a chegada de João Jorge à presidência, nomeado no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Músico, advogado, fundador do Olodum e referência no movimento negro nacional e internacional, João Jorge representa uma liderança com autoridade moral e compromisso histórico com as causas da igualdade racial, da cultura e da cidadania.
Sua presença à frente da Fundação simboliza:
- Resgate institucional,
- Retomada do diálogo com a sociedade,
- Fortalecimento das políticas públicas para a cultura afro-brasileira,
- Respeito à memória e ao legado deixado por gerações de militantes, artistas, pesquisadores e comunidades negras.
Sob sua direção, a Fundação Palmares vive um momento de reconstrução e reafirmação de sua missão original: dar voz, visibilidade e dignidade à cultura negra no Brasil.
É a oportunidade de revigorar projetos, valorizar produções artísticas, celebrar heranças ancestrais e ampliar a presença da população negra nas políticas culturais.
Mais do que comemorar o passado, celebrar este novo momento é reconhecer que a Palmares volta a ser instrumento de transformação — com responsabilidade, representatividade e visão de futuro.
A Fundação chega aos 37 anos de existência não apenas com uma história para contar, mas com um caminho renovado para trilhar.
E, sob a liderança de João Jorge, essa caminhada ganha força, coerência e esperança.
Comentário de João Jorge sobre os 37 anos da Palmares
Palmares 37 anos de história viva, raiz do Brasil negro.
Ao celebrarmos os 37 anos da Fundação Cultural Palmares em 2025, exaltamos uma instituição símbolo da resistência que possui uma chama indestrutível e a esperança sempre renovada.
Desde março de 2023, juntos, acolhemos um chamado ancestral para ressurgir a dignidade onde tentaram apagar memórias e histórias importantes.
Com a liderança do presidente Lula, o apoio da ministra
Margareth Menezes e uma equipe comprometida, restauramos as cores pan-africanas, resgatamos heróis silenciados, eliminamos barreiras contra os quilombos para abrir caminhos ao amanhã. Juntos,
reconstruímos e devolvemos orgulho à alma preta deste país.
Nascido na Rua do Bispo, Salvador, trago a certeza de que arte, educação, cultura e política compõem
a trilha da justiça.
Na Palmares repercutem vozes imensas como Conceição Evaristo, Luiz Melodia, criadores das margens, escritores vindos dos quilombos e mulheres que edificam o futuro com palavras e silêncios.
A cada acervo preservado, cada livro digitalizado, cada edital lançado pela nossa equipe, reafirmamos que o centro da cultura é negro.
A cultura do Brasil vibra na força de Palmares e no apoio
decisivo do Ministério da Cultura.
Nossa gestão enfrentou os silêncios do passado e construiu parcerias sólidas, atuação direta nos territórios, abertura para a juventude negra recuperar o orgulho e sentir que Palmares acolhe, protege
e ilumina.
As mulheres negras, sustentáculos de nossa sociedade, ocuparam o centro das decisões, liderando programas baseados em raça, gênero e coragem.
O Afrodigital, desenvolvido com nossa equipe técnica, alcançou regiões antes esquecidas com tecnologia e presença.
Realizamos encontros que reuniram lideranças de matriz africana, celebramos a capoeira, reafirmando o corpo negro como
espaço de liberdade e criatividade.
Em Brasília, com recursos e apoio governamental, erguemos a nova Casa Palmares.
Revitalizamos o Espaço Docas André Rebouças no Rio e fomentamos o Viva Pequena África, projeto que preserva e valoriza cultura e memória afro-brasileira.
Na Serra da Barriga, terra sagrada de Zumbi e Dandara,
nossa equipe reforçou alianças e mostrou que política se faz com memória viva.
Estreitamos laços com países africanos, recebemos embaixadores, festejamos os Búzios e, ao lado do presidente Lula e da
ministra Margareth Menezes, celebramos a oficialização do 20 de novembro como feriado nacional, dia de Zumbi e da luta de todo o povo negro.
Seguimos firmes.
Como ensinou Mandela, tudo parece impossível até alguém realizar.
Palmares nunca se curva; é raiz, é tambor, é eternidade.
João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Cultural Palmares
Aproveitando e muito atento João Jorge cumprimenta todos os professores negros e negras do Brasil.
Neste 15 de outubro, Dia dos Professores, a Fundação Cultural Palmares homenageia docentes negros e negras que transformam a história da educação brasileira.
O presidente João Jorge Rodrigues ressalta nomes como Hemetério dos Santos, pioneiro na docência; Maria Firmina dos Reis, autora e educadora; Nilma Lino Gomes, referência na educação antirracista; Sônia Guimarães, primeira professora negra do ITA; e Eliane Cavalleiro, voz ativa por diversidade e inclusão.
Suas trajetórias ampliam horizontes e reforçam o poder de mestres que inovam métodos, fortalecem identidades e abrem caminhos para jovens negros do país.
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Por Gildo Ribeiro
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