A moda sempre foi uma boa forma de expressar os pensamentos e posicionamentos sociais. A tendência “Quiet Luxury” (“luxo silencioso”, em inglês), traz não só o look discreto e minimalista, como também abre debate polêmico sobre questões econômicas e sociais, do “menos é mais”.

O estilo minimalista dos anos 1990, que está de volta, teve origem no século XVIII, na França, e no século XIX na “Era Dourada dos Estados Unidos”. O Quiet Luxury abre o leque entre o despojado e ao mesmo tempo discreto.

Os looks básicos são compostos por camisas brancas com ou sem tricos, calças jeans ou alfaiataria, sapatos discretos e sem etiquetas, e se tornaram febre no mundo fashion. Celebridades como: Gisele  Bündchen, Sasha Meneghel, Gwyneth Paltrow e Hailey Bieber são algumas das famosas que se tornaram amantes do estilo.

Segundo uma publicação da WGSN — empresa que faz previsões de consumo e comportamento —,  tudo indica que essa tendência não será mais uma moda passageira, é uma mudança de posicionamento das marcas de grifes.

“É a nova direção estética que o mercado de luxo está começando a tomar. Se consolidou agora nesta temporada de desfiles e deve continuar impactando a moda nas próximas temporadas e até nos próximos anos”, prevê, a Estrategista Sênior de Conteúdo da WGSN, Sofia Martellini.

A crise econômica vivida pelo mundo após a pandemia, fez levantar questões sobre sustentabilidade ambiental e social, e impulsionam a mudança dos consumidores em relação às marcas.

Com a qualidade das peças em primeiro lugar, a tendência de minimalismo, também, chama atenção e gera polêmica por não ter valores acessíveis, tricos e alfaiatarias das grifes: The Row, Prada e Celine, por exemplo, não saem por menos de R$ 3.500.

Uma boa alternativa é procurar por marcas nacionais que prezam pela estética mais “clean”,  que investem na qualidade dos tecidos e com bom custo benefício.