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A nova era das farmácias

O papel do farmacêutico na saúde da população

Profissional ganha destaque na saúde pública com novos serviços, desde testagem até vacinação, enquanto indústria reforça seu papel estratégico

A pandemia de Covid-19 não apenas testou os limites dos sistemas de saúde em todo o mundo, mas também redefiniu o papel de profissionais essenciais — entre eles, o farmacêutico.

No Brasil, onde as farmácias possuem capilaridade única, esses estabelecimentos e seus especialistas tornaram-se peças-chave no acolhimento, diagnóstico e orientação à população.

Magali Tamas, farmacêutica e supervisora de treinamentos do Laboratório Teuto, uma das maiores indústrias farmacêuticas do país e protagonista no setor, destaca que a crise sanitária acelerou mudanças que já estavam em curso.

As drogarias, por lei, contam com a presença contínua do farmacêutico, e isso as tornou fundamentais durante a pandemia, afirma.

Antes restrito basicamente à venda de medicamentos, o farmacêutico teve sua atuação ampliada pela Lei Federal 13.021/2014, que reconheceu as farmácias como estabelecimentos de saúde.

Porém, foi a urgência da Covid-19 que impulsionou a oferta de serviços como testagem rápida e vacinação.

Esse processo veio para ficar

. É um ganho para a saúde pública, pois facilita o acesso à prevenção e desafoga o SUS,

destaca Magali.

Hoje, além de testes para Covid-19, farmácias realizam exames para dengue, gripe, glicemia, colesterol e até pré-natal, reforçando seu papel em regiões com pouca infraestrutura médica

O farmacêutico está próximo do paciente,

com linguagem acessível, e pode acompanhar tratamentos mais de perto que outros profissionais, explica.

Segundo Magali, a sociedade passou a enxergar o farmacêutico com novos olhos, mas ainda há desafios

Entre outros profissionais e empresas, o processo é mais lento.

Precisamos fortalecer essa integração.

Na indústria, porém, o cenário é estratégico.

A vivência do farmacêutico é crucial para desenvolver produtos alinhados às necessidades das farmácias modernas,

diz, destacando o compromisso do Laboratório Teuto com inovação e qualidade.

Desafios pela frente

A expansão das atividades exige adaptações, desde infraestrutura adequada nas drogarias até a valorização dos profissionais, que enfrentam alta rotatividade no varejo.

O farmacêutico precisa buscar constante atualização e desenvolver habilidades de liderança.

O atendimento excelente requer preparo técnico, emocional e relacionamento interpessoal, ressalta Magali.

A profissional reforça que a Farmácia não se limita mais ao balcão e que os farmacêuticos estão na linha de frente na saúde pública, além de ser a ponte entre indústria e população.

Agente transformador, com a missão de seguir evoluindo, conclui.

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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