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Tribo de Papua Nova Guiné

Para casar em uma tribo primitiva, homens cortavam um dedo; para se divorciar, cortavam dois.

Nesse grupo, os rituais envolvendo o corte de dedos marcavam a demonstração de amor e compromisso de forma intensa.

Uma tribo de Papua Nova Guiné, frequentemente classificada como “primitiva” devido às suas práticas culturais singulares, seguia tradições de casamento e divórcio que se destacavam por suas peculiaridades e simbolismos intensos.

Nesse grupo, os rituais envolvendo o corte de dedos marcavam a demonstração de amor e compromisso de forma intensa.

Para solicitar a mão de uma mulher em casamento, um homem cortava um dedo como prova de seu amor e dedicação. Esse gesto, apesar de doloroso, sinalizava a seriedade e o comprometimento com a união.

Por outro lado, quando o casal decidia se separar, o homem precisava cortar dois dedos para evidenciar sua determinação em encerrar o relacionamento.

A responsabilidade nas tradições dessa tribo não recaía apenas sobre os homens. Se um homem morria antes de sua esposa, ela precisava cortar cinco dedos em um ritual que simbolizava uma homenagem ao falecido e uma promessa de fidelidade além da morte.

Embora essas práticas parecessem severas e incomuns, refletiam a intensidade dos valores culturais relacionados ao amor e à lealdade nessa comunidade.

Embora atualmente o ritual estivesse banido, a tradição de amputar o dedo, conhecida como ‘ikipalin’, era uma prática funerária da tribo Dani.

Para essa tribo, os dedos simbolizavam harmonia, união e força, funcionando como uma equipe para realizar tarefas, assim como uma família. Portanto, o ritual de amputação de dedos expressava a dor e afastava o azar da família do falecido.

Além disso, a tribo acreditava que cortar os dedos agradava o espírito dos ancestrais e evitava que o espírito do falecido permanecesse no mundo dos vivos.

Para amputar o dedo, o Dani amarrava a metade superior com barbante para anestesiá-lo e interromper a circulação.

Em seguida, um membro da família usava um machado para cortar o dedo e o tratava com ervas medicinais para prevenir infecções.

Por fim, o dedo amputado era queimado ou guardado em um local especial.

Com informações de Segredos do Mundo r7.

Por: Anna Rhaissa

 

Embora atualmente o ritual estivesse banido, a tradição de amputar o dedo, conhecida como ‘ikipalin’, era uma prática funerária da tribo Dani. Imagem: Reprodução / Chocolate Life Style
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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