Pedidos de permanência em casa obrigatórios e fechamento de empresas podem não ser mais eficazes no controle da disseminação do coronavírus do que medidas voluntárias menos restritivas, descobriu um novo estudo.

No início da pandemia, a Suécia e a Coreia do Sul não implementaram os ( lockdowns) bloqueios obrigatórios na forma de pedidos de permanência em casa e fechamento de negócios, embora muitas pessoas ainda estivessem isoladas e seguissem medidas para mitigar a disseminação do vírus voluntariamente.

A Suécia contou com “diretrizes de distanciamento social, desencorajamento de viagens internacionais e domésticas e proibição de grandes reuniões”, enquanto a Coreia do Sul contou com “investimentos intensivos em testes, rastreamento de contatos e isolamento de casos infectados e contatos próximos”.

Os resultados foram publicados no European Journal of Clinical Investigation.

19 na Suécia e na Coreia do Sul com a disseminação em oito países que implementaram bloqueios obrigatórios mais restritivos: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Irã, Itália, Holanda, Espanha e Estados Unidos.

Eles descobriram que as intervenções não farmacêuticas foram eficazes em nove entre 10 países, mas não houve

“nenhum efeito benéfico claro e significativo de [intervenções não farmacêuticas mais restritivas] no aumento de casos em qualquer país”.

Os pesquisadores apontaram que, embora não tenham encontrado

“nenhuma evidência de grandes efeitos anti-contágio das políticas de permanência em casa obrigatórias e de fechamento de empresas”, as comparações entre países eram difíceis porque “os países podem ter regras, culturas e relações diferentes entre os governo e cidadania. “

Isso não significa que as medidas para mitigar a disseminação da COVID-19 sejam ineficazes, apenas que intervenções não farmacêuticas mais restritivas podem não trazer mais benefícios do que medidas voluntárias menos restritivas, segundo esses pesquisadores.

“Embora pequenos benefícios não possam ser excluídos, não encontramos benefícios significativos no crescimento de casos de intervenções mais restritivas [não farmacêuticas]”, concluiu o estudo. “Reduções semelhantes no caso de crescimento podem ser alcançadas com intervenções menos restritivas”.

Outros estudos descobriram que os bloqueios funcionam.

Por exemplo, pesquisadores da Rice University descobriram em um estudo no mês passado que

“estados que são mais abertos são suscetíveis a taxas de mortalidade COVID-19 mais altas.”

“A relação cada vez mais forte entre altos níveis de abertura e altos [mortes diárias por milhão] sugere que os bloqueios foram eficazes tanto na redução [das mortes diárias por milhão] em estados altamente infectados quanto na prevenção de novos picos de mortes.”

Outro estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Columbia descobriu que

“o fechamento de escolas e medidas voluntárias ou obrigatórias para ficar em casa”

reduziram em 70% a propagação do COVID-19 na cidade de Nova York na primavera passada.

By Paul Best é repórter da FOX Business e da Fox News. Siga-o no twitter em @KincaidBest .

Link original da matéria:
https://www.foxnews.com/health/coronavirus-lockdowns-may-have-no-clear-benefit-vs-voluntary-measures-international-study-says