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Busca por UTI aérea para pacientes com covid-19 foi maior em julho; empresa teme segunda onda

Empresa teme segunda. Empresa que realizou missões no Brasil e no exterior foi uma das primeiras a se adequar às medidas sanitárias. Neste momento, acompanha possibilidade de segunda onda da infecção

 

Desde o início do ano, com a pandemia do novo coronavírus no Brasil, houve um salto na contratação de remoção aeromédica, serviço especializado na transferência de pacientes graves em UTI aérea.

Os destinos são, geralmente, hospitais especializados nas principais capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Levantamento da Brasil Vida Táxi Aéreo, que atua em missões em todo o Brasil e também no exterior, aponta julho como o mês de maior demanda, com 49,69% de toda operação dedicada à pacientes com covid-19. Nos últimos meses, foram realizados, em média, cinco voos diários para atender pacientes com este diagnóstico. Empresa está atenta à possibilidade da segunda onda de infecção.

Em março, quando a doença começava a se espalhar, a empresa transportou 11 pacientes com diagnóstico positivo para a doença, o que representou apenas 8% dos voos realizados. Entre o final de março e início de abril realizou cinco operações de repatriação no Chile, quando um cruzeiro de luxo precisou ser quarentenado em Puerto Montt.

“Foram missões intensas, densas e cautelosas, que escancaram o extremo profissionalismo de toda a equipe. A honra por estarmos à frente, prestando um serviço essencial à sociedade e levando tranquilidade ao paciente e acompanhante nos enche de força, de gratidão e de certeza da nossa trajetória”, explica o Coordenador Aeromédico da Brasil Vida, Ramon Mesquita.

A partir de maio, as missões com pacientes infectados com a doença seguiram tendência de crescimento, partindo de 136 voos no mês citado para 158 em julho. Para atender a demanda, a empresa envolveu as seis bases operacionais nos estados de Goiás, São Paulo, Bahia, Tocantins e Pará, que sedia unidades da empresa em Belém e Santarém.

“Foram várias aeronaves e equipes envolvidas no processo. Sem dúvida, realizamos uma operação de altíssima complexidade, marcando a história do transporte aeromédico no mundo. Ficamos extremamente satisfeitos de, neste momento de crise, prestar um atendimento médico humanizado e ágil para aquelas pessoas quem luta pela vida”, explica a Gerente de Logística de Voo, Dóris Pontes.

Apesar de o volume de voos mostrar redução a partir de agosto, a empresa segue atenta ao ritmo da doença no Brasil e nos países da Europa que iniciaram a chamada segunda onda de infecção.

“Nosso desejo é que o mundo fique livre desta doença que trouxe dor a 166 mil famílias brasileiras e a outras milhares mundo afora. Nessa época de incertezas, assumimos a missão de contribuir com o nosso trabalho, levando esperança aos lugares mais remotos do nosso país. Esta é a nossa essência e vamos continuar sempre prontos para salvar quantas vidas nós pudermos”, enfatiza o Diretor Arédio Júnior.

A Brasil Vida foi uma das primeiras empresas do segmento a implementar protocolos sanitários e treinar a equipe para realizar as missões com segurança mediante o uso de todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), dentre eles o macacão impermeável, óculos faceshield, máscara própria, luvas de procedimento dupla e botas especiais, de modo a seguir criteriosamente os protocolos brasileiros e internacionais da Organização Mundial de Saúde.

Com 16 anos de experiência, a Brasil Vida Táxi Aéreo presta os serviços de transporte aeromédico, feito por meio de UTI aérea, transporte de órgãos e tecidos e táxi aéreo executivo. É a primeira e única empresa no Centro-Oeste a garantir homologação para atuar como UTI aérea e táxi aéreo mundialmente.

Tanto a equipe médica quanto a tripulação passam periodicamente por cursos de atualização, como Introdução à Medicina Aeroespacial, Fisiologia de Voo, Intervenções de Bordo e Emergências Gerais, entre outros.

A empresa também atende a todas as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Agência Nacional de Saúde (ANS), dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) e dos Conselhos Regionais de Enfermagem (CORENs).

Com 16 anos de experiência, a Brasil Vida Táxi Aéreo presta os serviços de transporte aeromédico, feito por meio de UTI aérea
Equipe prepara equipamentos para operação – Foto Divulgação
Transporte Aeromédico
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Equipe prepara equipamentos para operação – Foto Divulgação
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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