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Saúde no Brasil

Campanha do Ministério da Saúde reforça prevenção da Aids no Brasil

Lança dia 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids, o objetivo é chamar atenção à doença que ainda mata muitas pessoas

“Prevenir é sempre a melhor escolha”. É com esse lema que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, lançou nesta quarta-feira (1º /12), uma campanha para conscientizar os brasileiros sobre a importância de se prevenir contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o vírus da Aids.

No Brasil, 694 mil
pessoas estão em tratamento para a doença e, só em 2021, 45 mil novos pacientes
iniciaram a terapia antirretroviral. Com isso, o tratamento já chega a 81% das
pessoas diagnosticadas com HIV em todo o país.

Desse total, 95% já não transmitem o HIV por via sexual, por terem atingido
carga viral suprimida, graças ao tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).

A doença continua a registrar óbitos em todo o mundo. Dados do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (Sinan), divulgados pelo Boletim
Epidemiológico de HIV/Aids de 2021, mostram que em 2020 foram notificados 29.917
casos de Aids no país contra 37.731 em 2019, uma queda de 20,7%.

Segundo
especialistas, ainda que se observe um arrefecimento, a situação ainda preocupa
visto que os registros de óbitos pela doença continuam. Em 2020, foram
registrados 10.417 óbitos por Aids contra 10.687 no ano anterior, uma queda de
apenas 2,52%.

Em toda a série histórica, o Brasil registrou 381.793 casos notificados de HIV.
Desses, 69,8% foram registrados em pessoas do sexo masculino e 30,2% do sexo
feminino.

Mais de 50% do total dos casos atingem homens e mulheres na faixa
etária entre 20 e 34 anos. Além disso, 7,8 mil casos de HIV em gestantes foram
notificados, o que representa uma taxa de detecção de 2,7 casos para cada mil
nascidos vivos, um aumento de 30,3% na taxa de detecção em 10 anos. Ao todo, o
país registrou 32.701 casos de HIV em 2020 contra 43.312 em 2019, uma redução de
10.611 casos.

A pessoa que vive com o HIV pode não desenvolver a Aids caso realize o
tratamento adequado. O enfrentamento à doença não parou mesmo durante a crise
sanitária da Covid-19.

O Ministério da Saúde ampliou o tempo de dispensa de
medicamentos antirretrovirais de 30 para 60 ou até 90 dias, estratégia para
garantir a manutenção do cuidado das pessoas vivendo com o HIV/Aids.

A pasta
também enviou aos estados e o Distrito Federal mais de 20,8 milhões de testes
rápidos nos anos de 2020 e 2021. Só este ano, foram 12 milhões, um aumento de
37% em comparação com o ano anterior.

Como “prevenir é sempre a melhor escolha”, o Governo Federal expandiu as
estratégias de prevenção e enviou quase 370 milhões de preservativos aos entes
federativos. Desses, 360 milhões foram de preservativos masculinos e 9,4 milhões
femininos.

A Aids
A Aids é a doença causada pela infecção do vírus HIV que ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. O vírus é capaz de
alterar o DNA de uma das células do corpo humano e fazer cópias de si mesmo. Ao
se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a
infecção.

Em outubro de 1988, a Assembleia Geral da Organização das Nações
Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituíram o dia 1º de
dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Como ocorre a transmissão?
O vírus HIV pode ser transmitido por meio do sexo vaginal, anal ou oral sem
camisinha, uso de seringa por mais de uma pessoa, por transfusão de sangue
contaminado e uso de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. É
possível ainda a transmissão do vírus durante a gravidez, no parto e na
amamentação.

É importante quebrar mitos e tabus,

esclarecendo que as pessoas que vivem com
HIV não transmitem a doença das seguintes formas: masturbação a dois; beijo no
rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço;
sabonete/toalha/lençóis; talheres e copos; assento de ônibus; piscina; banheiro;
doação de sangue; pelo ar.

Por isso, como o próprio lema da campanha diz, “prevenir é sempre a melhor
escolha”.

O uso da camisinha é essencial para proteger-se contra o vírus e
contra a doença.

Com informações do Ministério da Saúde

Lança dia 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids, o objetivo é chamar atenção à doença que ainda mata muitas pessoa
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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