Estilo : Saúde

Ludmilla Faria Ferreira,

Rastreamento de Trombofilia: Uma crucial prevenção na gestação

A discussão sobre a inclusão dos exames de rastreio de trombofilia no pré-natal ganha destaque em uma recente Audiência Pública promovida pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescente e Família.

Ludmilla Faria Ferreira, gestora pública da saúde e defensora da causa, enfatiza a importância desses exames no primeiro trimestre da gestação, ressaltando a relação direta entre trombofilia e causas majoritárias de partos prematuros, como a pré-eclâmpsia, Síndrome de hellp e Descolamento prematuro de placenta

Na recente Audiência Pública conduzida pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescente e Família, o debate sobre a inclusão dos exames de rastreio de trombofilia no pré-natal foi pauta principal. Ludmilla Faria Ferreira, renomada gestora pública da saúde e fundadora de projetos de apoio à gestação em Goiás, enfatizou a relevância de implementar tais exames já no primeiro trimestre da gravidez.

Segundo ela, essa medida se torna vital devido à estreita relação entre a trombofilia e as principais causas de partos prematuros, tais como a pré-eclâmpsia, Síndrome de hellp e Descolamento prematuro de placenta.

Durante sua intervenção na audiência, Ferreira argumentou enfaticamente sobre a necessidade premente de adotar o rastreamento da trombofilia como parte essencial do acompanhamento pré-natal.

A trombofilia, uma predisposição genética que aumenta o risco de coagulação sanguínea e a formação de coágulos, pode resultar no bloqueio parcial ou total das veias durante a gestação.

A gestora pública da saúde ressaltou que, na gravidez, as chances de desenvolver trombofilia são consideravelmente maiores, já que esse período naturalmente implica um aumento na coagulação do sangue.

Ela reforçou a importância crítica desses exames como uma ferramenta preventiva, identificando fatores de risco que podem levar a complicações graves durante a gestação.

Além disso, Ferreira destacou que a falta de rastreamento e intervenção precoce da trombofilia pode resultar em condições adversas, como pré-eclâmpsia e outras complicações que estão entre as principais causas de nascimentos prematuros.

A inclusão desses exames no protocolo de pré-natal, segundo ela, poderia significativamente mitigar esses riscos, contribuindo para uma gestação mais segura e saudável para as futuras mães e bebês.

Diante do exposto na audiência, a discussão sobre a integração dos exames de trombofilia no cuidado pré-natal ganha relevância e requer uma atenção urgente por parte das políticas públicas de saúde, visando proporcionar uma assistência mais abrangente e eficaz às gestantes, prevenindo potenciais complicações que impactam diretamente a saúde materna e neonatal

Por Luiz Claudio Cavalcante
Jornalista 

Ciente da importância vital do pré-natal, defendo a inclusão dos exames de trombofilia para uma gestação mais segura.
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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