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CORONAVÍRUS

Vacina bivalente contra a Covid: saiba quem poderá tomar o imunizante a partir desta segunda-feira

A partir desta segunda-feira. Vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

Começa nesta segunda-feira (27) mais uma etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

Nesta nova fase,

as pessoas serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer.

Esta vacina

é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

O objetivo do reforço

com a bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

 

Os grupos prioritários são:

Pessoas com mais de 60 anos;

Moradores de instituições de longa permanência (ILP);

Pessoas com deficiência;

Pacientes com baixa imunidade (mais abaixo, veja quem se enquadra);

Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas;

Gestantes e puérperas; e

Profissionais da saúde.

 

A meta é vacinar 90%

da população-alvo. O Ministério da Saúde afirma que, a partir do mês de março, o calendário de vacinação será aberto para outros grupos.

Esquema vacinal
A ideia é dar a bivalente para quem já tem pelo menos duas doses, segundo Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis. Ou seja, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.

Abaixo, confira o esquema vacinal recomendado:

Demais grupos
Além dos grupos prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A ideia é aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos.

A recomendação é:

Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos.
Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.
A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

Quem são os imunossuprimidos?
As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas.

Não há relação direta

entre pessoas com comorbidades (que tinham doenças prévias como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares) e imunossuprimidos, embora as duas condições possam ocorrer em um mesmo paciente.

O grupo dos imunossuprimidos

considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções.

São eles:

Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;
Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

Os imunossuprimidos

são todas aquelas pessoas que recebem ou receberam tratamento que mexe com o sistema imunológico, ou que têm alguma doença que deprime o sistema imunológico.
— João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo

By: Mariana Garcia, g1

Vacina bivalente da Pfizer — Foto: Eric Gaillard/Reuters
Plano nacional de vacinação contra Covid-19 2023 — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde
  • Fonte da informação:
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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