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Seco e frio, inverno goiano é desafio para a saúde das crianças

Fazer o básico bem feito e não exitar em procurar ajuda médica são dicas preciosas para prevenção e tratamento de doenças

Com a chegada do inverno em Goiás, as temperaturas mais baixas e o ar seco tornam-se o cenário perfeito para o aumento das doenças respiratórias em crianças.

A prevalência dessas doenças não é uma novidade, mas a boa notícia é que muitas delas podem ser prevenidas, afirma a médica pediatra Carolina Melo Piloni.

Segundo ela, os vírus respiratórios, transmitidos por gotículas, encontram no inverno um aliado para sua disseminação.

Mas, hábitos básicos como a prática da lavagem nasal ao chegar em casa, mesmo sem sintomas,

é uma forma eficiente de evitar que esses vírus se transformem em doenças.

O nariz atua como um filtro e essa simples manobra pode evitar a progressão de micro-organismos nas vias aéreas,  destaca.

Dupla proteção

Outros dois hábitos muito eficientes são manter distância de pessoas sintomáticas e o uso de máscaras em locais fechados. Medidas adicionais de proteção que ajudam a reduzir a transmissão de doenças respiratórias, protegendo não apenas as crianças, mas toda a comunidade.

Mas não é só isso. O corpo precisa estar preparado para enfrentar a doença, caso ela passe por essas barreiras.

Para isso, alimentação balanceada e boa higiene do sono são essenciais para fortalecer o sistema imunológico.

Estes também são pilares essenciais para a saúde das crianças, especialmente durante o inverno,

enfatiza a Carol.

Fazer o básico bem feito muitas vezes é o suficiente para garantir certa tranquilidade nesse período,

completa a médica.

Doenças comuns

As doenças respiratórias mais comuns no inverno incluem gripes, resfriados, asma, pneumonia e as “ites” – bronquite, sinusite, rinite, entre outras.

Nesses casos a prevenção passa por medidas como vacinação, evitar aglomerações e manter os ambientes limpos e arejados.

Quando muitas pessoas ficam confinadas num ambiente aumenta muito a possibilidade de uma contaminação em massa.

Principalmente se esse ambiente não estiver limpo, ou seja, estiver exposto ao acúmulo de poeira, que vem com o tempo seco, detalha a pediatra.

Mas, quando a prevenção não é suficiente e a doença se instala, o tratamento deve ser iniciado rapidamente.

Medidas como lavagem nasal e hidratação oral são primordiais no tratamento,

aconselha Carolina, além de seguir o calendário vacinal e manter uma alimentação saudável.

Se os pais não observarem melhora e o quadro vier acompanhado de febre alta, o auxílio médico deve ser buscado rapidamente.

É que as crianças e bebês são muito mais suscetíveis a complicações do que os adultos.

Um simples resfriado em um adulto pode representar uma luta pela vida em um bebê.

Eles são menores e consequentemente suas vias aéreas, trazendo então sintomas exacerbados.

Portanto, a conscientização e a adoção de medidas preventivas são tão fundamentais, quanto a iniciativa de

procurar logo um médico quando a situação não se estabiliza, conclui Piloni.

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  • José Aurélio Mendes

    Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), é especialista em Gestão de Tráfego e elaboração de textos. Também atua como apresentador em vídeos. Possui larga experiência, tendo atuado por 20 anos como repórter e apresentador nas TVs Globo, Record e Bandeirantes. Suas habilidades na comunicação se estendem ainda à edição de imagens e vídeos, design, fotografia e assessoria de comunicação. Possui graduação em Direito pela Universidade Evangélica de Anápolis (UniEvangélica) e presta serviços como Mestre de Cerimônias para os mais diversos eventos.

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