A Inteligência de Bolsonaro:
A estratégia e o movimento do ex-presidente, que virou o tabuleiro político do Brasil
Em um dos movimentos mais inesperados — e, para muitos, absolutamente geniais — Jair Bolsonaro mais uma vez mostrou por que continua sendo o político mais influente e imprevisível da história recente do país.
Ao lançar Flávio Bolsonaro como seu sucessor natural na corrida presidencial, o ex-presidente conseguiu algo raríssimo: monopolizar o debate nacional em pleno dia de anúncio dos times da Copa, quando nada deveria competir com o futebol.
- E competiu.
- E venceu.
- E venceu de goleada.
O bolsonarismo morreu.
Não, pera… pic.twitter.com/R4mwIavKlW— Paulo de Tarso (@paulodetarsog) December 6, 2025
O nome disso?
Estratégia. Inteligência. E domínio absoluto da pauta pública.
117 milhões de impactos — e o Brasil inteiro falando do mesmo assunto
Enquanto o noticiário esportivo celebrava seus anúncios, o tema Flávio Bolsonaro presidente simplesmente atropelou o fluxo natural das redes:
foram mais de 117 milhões de pessoas alcançadas, segundo relatório da consultoria Datrix.
Isso não é um “post que viralizou”.
Isso é um terremoto político.
É só o começo👍🏼
Bora, presidente @FlavioBolsonaro 🇧🇷 pic.twitter.com/H7Z0kbrelI— MarioFrias (@mfriasoficial) December 6, 2025
Os números confirmam:
- 38% de menções positivas;
- 28% negativas;
- 34% neutras
e, mesmo assim, um engajamento massivo, com 513 influenciadores, políticos e veículos replicando o conteúdo imediatamente.
Bolsonaro, mais uma vez, puxou a tomada do sistema e forçou todos os lados — esquerda, centro e pseudo-direita a reagirem.
O golpe de mestre: expor os falsos aliados
O efeito foi rápido e brutal.
Os chamados direitistas de ocasião aqueles que sempre se esconderam atrás do discurso conservador por conveniência entraram em desespero.
- Reclamaram.
- Espernearam.
- Fizeram vídeos.
- Se expuseram.
- E revelaram, sem querer, a própria deslealdade.
Bolsonaro sabia exatamente o que estava fazendo.
O anúncio inesperado foi um teste psicológico de altíssimo nível político.
E muitos caíram sem nem perceber que estavam sendo observados.
Está certa. https://t.co/bVn244u0ZW
— Roger Rocha Moreira (@roxmo) December 6, 2025
A reação imediata dos “arrependidos de 24h” apenas confirmou o que Bolsonaro já sabia:
quem é aliado e quem sempre foi inimigo infiltrado.
Ficou REVOLTADÍSSIMO com a indicação do Flávio. pic.twitter.com/VR1a3nyIiN
— Sidnelson (@SidnelsonEu) December 6, 2025
A esquerda em pânico e a mídia em combustão
A imprensa militante não entendeu nada.
Tentou vender a narrativa de que lançar Flávio seria um “erro estratégico”.
Mas, se fosse erro, não teria causado pânico tão evidente.
Impressionante o que essa daí conseguiu virar: comentarista de si mesma, ex-tudo e atual Zé-ninguém da política‼️
Mas continua tentando surfar no sobrenome Bolsonaro — porque sem ele, ninguém lembra sequer o @ dela‼️ pic.twitter.com/hZLSHGZJSF
— Talita – Mulher Patriota 🇧🇷 (@Tali_Mito22) December 6, 2025
O jornalismo progressista entrou em combustão: editoriais apressados, análises contraditórias, especialistas tropeçando nas próprias interpretações.
Por quê?
Porque, quando Bolsonaro move uma peça, eles não conseguem prever a próxima.
E isso os desespera.
"Se a escolha fosse minha, seria essa! pic.twitter.com/hcjuWLUIRP
— Michel c. sales🇧🇷🇮🇱🇺🇸 (@MichelcSales) December 5, 2025
Michelle Bolsonaro impulsiona e amplia o impacto
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, com seu peso político crescente, entrou na conversa e ampliou ainda mais o alcance do anúncio.
Sua mensagem de apoio a Flávio, com forte tom espiritual, explodiu nas redes e reorganizou a base bolsonarista em torno da novidade.
Não foi só apoio.
Foi legitimação.
🔥🇧🇷BOLSONARO 2026! Você irá votar no Flávio Bolsonaro para presidente? Escreva nos comentários!👇 pic.twitter.com/woPz46CBgs
— Marco Antônio Costa (@realmacosta) December 6, 2025
Trump observa, incomodado com o que fazem com Bolsonaro no Brasil
Nos bastidores internacionais, cresce a percepção de que os ataques jurídicos ao ex-presidente brasileiro têm causado desconforto até em aliados externos — incluindo o próprio Donald Trump, que acompanha de perto o cenário e não está nada satisfeito com o que enxerga como perseguição política.
➡️ Conselheiro de Trump se manifesta sobre candidatura de Flávio Bolsonaro
Aliado de Trump publicou vídeo com música de LL Cool J e disse “let’s go” ao apoiar Flávio Bolsonaro para a eleição de 2026
Leia na coluna de @PauloCappelli_ https://t.co/CT1PjRy2Us
— Metrópoles (@Metropoles) December 6, 2025
Essa conexão entre as direitas americana e brasileira promete repercussões importantes no futuro próximo.
Centrão e pseudo-direita sentem o golpe — e feio
Em 24h já deu tempo para os institutos de pesquisas encomendarem e entregarem uma pesquisa. E querem que levemos os institutos de pesquisa a sério. pic.twitter.com/IO9a2wkTq6
— Douglas Garcia (@DouglasGarcia) December 6, 2025
O movimento de Bolsonaro gerou:
raiva no centrão, que viu seus cálculos ruírem;
pânico na esquerda, que esperava uma cisão na direita e encontrou união;
exposição dos falsos conservadores, que mostraram suas verdadeiras faces;
mobilização da base, que agora enxerga com clareza quem está com Bolsonaro e quem nunca esteve.
Foi doloroso?
Para alguns, sim.
Preparem-se para o desmaio coletivo do establishment brasileiro, dos censores do Supremo Tribunal Federal, dos narco-políticos e dos marxistas de café que confundem repostagens de @X com governança. Porque nada aterroriza mais o Estado profundo brasileiro do que um Bolsonaro que… pic.twitter.com/2kjqJbeTUA
— SandraSaray (@Saray_sandrac) December 6, 2025
Para a estratégia política de longo prazo da direita brasileira… foi cirúrgico.
A direita se reorganiza: governadores e lideranças entram no jogo
O efeito colateral mais importante:
Governadores e lideranças de direita compreenderam imediatamente o recado.
O movimento não divide — unifica.
Bolsonaro, mais uma vez, reorganiza o tabuleiro e constrói o próximo passo:
uma direita mais forte, mais alinhada e imune aos traidores.
Conclusão: um movimento de inteligência política raríssimo
O lançamento de Flávio Bolsonaro não foi apenas um anúncio.
Foi:
- uma jogada de inteligência,
- um teste de fidelidade,
- um terremoto político,
- e uma demonstração de domínio absoluto da narrativa.
Enquanto muitos ainda tentam entender o que aconteceu, Bolsonaro já está três casas à frente.
E a guerra política de 2026 acaba de ganhar um novo capítulo escrito pelo estrategista que, mesmo fora do cargo, continua sendo o epicentro da política brasileira.
Por Gildo Ribeiro
Editoria Portal 7Minutos
🇧🇷 | DIRTY GAME: In Brazil, Lula da Silva's behind-the-scenes digital militia is infiltrating right-wing groups on social media, aiming to incite and sway the votes of unsuspecting voters. They pose as former Bolsonaro supporters opposed to Flávio Bolsonaro. pic.twitter.com/VeCHWyk2nn
— SantiagoDailyNews ❁ (@SantiagoDLNWS) December 6, 2025
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"Foi isso que ele fez com o SISTEMA…
Esse cara é MITO DEMAIS! KKK pic.twitter.com/hYLmgVhQN4— Michel c. sales🇧🇷🇮🇱🇺🇸 (@MichelcSales) December 6, 2025
🇺🇸 Na Times Square, coração de Nova York, defensores da liberdade pedem "FREE BOLSONARO".
O movimento contra a prisão política de Bolsonaro ganha força em outros países. pic.twitter.com/IbIdZGy6Yq
— Rafael Fontana (@RafaelFontana) December 6, 2025
VAI VENDO.
Uma pesquisa promovida no Instagram do apresentador Luiz Bacci, o perfil Bacci Notícias, mostra uma vitória esmagadora de Flávio Bolsonaro sobre o presidente Lula. Pela opinião pública dos usuários da rede social, Flávio ganharia com 73% dos votos, contra 14% do… pic.twitter.com/84tOMylWpJ— 🇧🇷Zelia Fabro22🇧🇷 (@zfabrogmailcom) December 7, 2025



