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segundo Malu Gaspar.

Alexandre de Moraes teria atuado junto ao BC em defesa do Banco Master antes de caso chegar ao STF

Conversas com Gabriel Galípolo ocorreram quando o tema ainda não era analisado pelo Supremo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ao menos quatro vezes para tratar da situação do Banco Master.

A instituição é controlada pelo empresário Daniel Vorcaro e acabou sendo posteriormente liquidada pela autoridade monetária.

As informações são do blog da jornalista Malu Gaspar, no O Globo.

Três contatos teriam ocorrido por telefone e um encontro foi presencial. As conversas teriam acontecido em um momento em que o caso ainda não estava sob a análise do STF, o que só viria a ocorrer mais tarde, após uma ação encaminhada à Corte pelo ministro Dias Toffoli.

Segundo a reportagem, Moraes teria pedido a Galípolo que o Banco Central aprovasse a negociação entre o Banco Master e o BRB, o Banco de Brasília, que à época demonstrava interesse na compra da instituição.

Ainda conforme a apuração, Galípolo respondeu que técnicos do BC haviam identificado indícios de fraude no repasse de cerca de R$ 12 bilhões em créditos do Master para o BRB, o que inviabilizaria a aprovação do negócio.

Relatos colhidos indicam que, diante dessas informações, o ministro teria reconhecido que, se as irregularidades fossem comprovadas, não haveria como autorizar a operação.

A jornalista afirma que os detalhes das conversas foram confirmados por seis fontes diferentes ouvidas ao longo das últimas três semanas — uma delas teria escutado o relato do próprio ministro, enquanto outras cinco obtiveram as informações junto a integrantes do Banco Central.

A publicação também destaca um possível conflito de interesses. O escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes, mantinha um contrato de prestação de serviços com o Banco Master que previa o pagamento de R$ 3,6 milhões por mês, por um período de três anos a partir de janeiro de 2024.

As operações totalizam cerca de R$ 130 milhões.

Com a liquidação do banco, os pagamentos teriam sido interrompidos.

Segundo o blog, os contatos entre Moraes e Galípolo ocorreram antes de qualquer envolvimento formal do STF com o caso, o que amplia a repercussão política e institucional da revelação.

A CBN acompanha as reações e desdobramentos da reportagem e trará novas informações ao longo da programação.

 

         Por Malu Gaspar – CBN

 

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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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